Saiba quem são os alvos de operação da PF contra golpistas desta sexta

Ramiro Alves, conhecido como Ramiro dos Caminhoneiros — Foto: Reprodução/Redes Sociais

DCM.- Nesta sexta-feira (20), a Polícia Federal (PF) cumpre oito mandados de prisão preventiva contra financiadores e participantes de atos terroristas promovidos por simpatizantes do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em Brasília, no dia 8 de janeiro.

De acordo com informações do G1, um dos alvos já preso é Ramiro Alves Da Rocha Cruz Junior, conhecido como Ramiro dos Caminhoneiros. Outros detidos foram Randolfo Antonio Dias, em Minas Gerais, e Renan Silva Sena, no DF.

As diligências foram ordenadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e são cumpridas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. Também foram expedidos 16 mandados de busca e apreensão. A ação foi batizada de Lesa Pátria.

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Veja quem são os alvos:

Ramiro dos Caminhoneiros foi preso na manhã desta sexta-feira (20). O Bolsonarista, filiado ao PL, partido do ex-presidente, usava as redes sociais para incitar atos golpistas e pedir dinheiro para realizá-los. Vale destacar que ele chegou a visitar os manifestantes terroristas detidos no ginásio da Polícia Federal em que eram mantidos. No entanto, o bolsonarista não estava entre os presos.

O apoiador do ex-capitão também foi candidato a deputado estadual pelo estado de São Paulo. Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele recebeu R$ 150 mil em recursos da sigla. No entanto, não se elegeu.

Ramiro Alves, conhecido como Ramiro dos Caminhoneiros, em ginásio da PF — Foto: Instagram/Reprodução

Outro entre os alvos da operação Lesa Pátria é o bolsonarista Randolfo Antonio Dias. Ele participava do acampamento golpista em frente ao QG do Exército em Belo Horizonte (MG). O simpatizante do ex-presidente também usava grupos de mensagens para incitar atos golpistas. Ele ainda enviava áudios desejando pela morte do Presidente Lula (PT) e do ministro do STF Alexandre de Moraes.

Randolfo Antonio Dias, preso em operação contra atos terroristas — Foto: Reprodução

Outro nome é o de Renan Silva Sena. Ex-funcionário terceirizado do governo, o apoiador do ex-capitão usava seu canal em uma rede social para incitar os atos antidemocráticos. Ele foi preso em casa, no DF, onde os agentes encontraram R$ 22 mil em espécie.

Em 2020, o bolsonarista também foi levado à delegacia pelos crimes de calúnia e injúria. Na ocasião, ele ofendeu autoridades dos três Poderes e o governador Ibaneis Rocha (MDB). Renan, no mesmo ano, xingou e agrediu duas enfermeiras durante um ato pelo isolamento social na capital federal

O bolsonarista Renan Silva Sena – Foto: Reprodução

A simpatizante de Bolsonaro, Soraia Bacciotti, que também teria relação com a arrecadação de valores via Pix e aparece em postagens nas redes sociais apoiando o ex-presidente, também foi preso durante a operação. Ela é Intérprete de libras e mora no Mato Grosso do Sul.

Soraia Bacciotti, presa durante operação contra atos golpistas — Foto: Instagram/Reprodução

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