Leitores da Folha se revoltam com “estética terrorista” do jornal contra Lula

O motivo da indignação foi a fotomontagem que sugere um disparo no peito do presidente Luiz Inácio Lula da Silva

247 – Os leitores da Folha de S. Paulo, de forma majoritária, se revoltaram com a fotomontagem de Gabriela Biló publicada na primeira página do jornal no dia de ontem, que sugere um disparo no peito do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Confira alguns dos comentários que foram publicados neste link:

ALBERTO PEDROSA DANTAS FILHO – A Folha nos surpreende a cada dia. Não consigo entender esse jogo, quanto amadorismo, quanta irresponsabilidade.

Leia mais: PSDB vai à Justiça para impedir que o golpe de estado contra Dilma seja chamado de golpe.

MARCO AURELIO PINHEIRO LIMA – Baixaria para vender jornal. O titulista tenta salvar a ideia, mas publicar bobagem deveria ter limite. Gostaria de ouvir a opinião do ombudsman.

MARCO SOUZA – A representação de um tiro no peito no Presidente Lula que não deixa de ser atacado e odiado injustamente por muitos, não é nem de longe uma representação de resistência da democracia e da justiça. É puro mal gosto, além de inapropriado para um jornal que, como tal, deve informar e não servir de galeria de exposição para pseudo-artistas. Só serve para alimentar o ódio da extrema direita.

JÔ MARIA SOUZA – Concordo com você, Marco. Só mais uma demonstração de ódio ao que o presidente Lula representa. Não tem nada de fotojornalismo é sim uma montagem que não cabe nesse momento atual na capa de um jornal que se quer ser sério.

GUIDO D OTERO – A estética terrorista toma conta da Folha. Parece a captura de tela de um videogame tosco da década de 90: atire no vilão. Querendo recuperar antigos assinantes? Precisa mesmo é demitir esse administrador de empresa e focar no jornalismo. golpistas!

ERNESTO DIAS JUNIOR – Manda essa moça pro departamento de arte brincar de Photosop. É uma ofensa aos fotojornalistas de verdade classificá-la como tal.

ANDRÉ COSTANTIN – A Fotografia como representação e imagem técnica jamais foi a realidade em si. Mas a FSP forçou a barra nessa pegada. Assim sendo, não é necessário mais o fotojornalismo. Cria-se o quadro da realidade imaginada no computador, sem precisar ir à rua.

ADELMO CAVALCANTI LAPA NETO – Imagem (não é fotojornalismo) de péssimo gosto. Fótografa querendo crescer no terrorismo que a Folha chama de manifestação. Golpistas os dois!

DANIEL DANTAS LEMOS – Eu li a foto quando a vi do modo que você leu a cena: a força e o poder de Lula resiliente diante da ofensa do golpe, a força da democracia que resiste (e nada mais forte e resistente que o riso!). Mas o debate me mostrou que em essência há erro. Se não é unânime a possibilidade da técnica que você usou ser entendida como montagem e se muita gente leu a imagem como uma violência contra Lula,para mim significa que a foto errou e a Folha errou ao expô-la na rua. A gente erra quando não pretende.

GLEIDSON SILVA LINO – Belo trabalho, Gabriela. Ontem à noite, logo quando a fotografia subiu para o online, elogiei o clique e adotei exatamente essa sua interpretação de democracia resistente e resiliente. No entanto, hoje pela manhã, na capa da versão impressa, observei a foto ao lado da manchete principal, e percebi no mesmo instante o desleixo do editor. Uma fotografia com a autoridade máxima do país ”alvejada” ao lado de uma manchete sobre a presença recorde de militares é um tanto tenebrosa.

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