Qual é a manobra de Bolsonaro com as verbas para a educação?

Foto: Túlio Santos/EM/D.A Press

Entrevistamos hoje, 10, no JTT – A Manhã com Dignidade a professora Luciane Carminatti, re-eleita deputada estadual de Santa Catarina pelo Partido dos Trabalhadores (PT).

O presidente Jair Bolsonaro e seu governo são grandes inimigos da educação pública. Na última sexta-feira (30/9), às vésperas do primeiro turno das eleições, o Governo Federal publicou uma norma (o Decreto 11.216, que altera o Decreto nº 10.961, de 11/02/2022, que se refere à execução do orçamento deste ano em curso) com um novo contingenciamento no orçamento do Ministério da Educação. O valor do corte foi de R$ 328,5 milhões de reais. Este valor, se somado ao montante que já havia sido bloqueado ao longo do ano, resulta num total de R$ 763 milhões.

Professores, reitores e em especial estudantes de diversas universidades e institutos se mobilizaram contra o corte de verbas que inviabiliza o funcionamento das instituições de ensino. A União Nacional dos Estudantes (UNE) anunciou um calendário de mobilização com um ato nacional marcado para o dia 18/10. Sob pressão, o Ministério da Educação (MEC) anunciou o desbloqueio de R$ 328,5 milhões das universidades federais e de R$ 147 milhões dos institutos federais.

Luciane Carminatti aponta que o corte de verbas na educação não é de agora, vem desde o primeiro ano de governo de Bolsonaro. É um projeto de desmonte da educação pública, inicia-se com o discurso de que que a instituição pública só tem “esquerdistas”, que não funciona, não produz ciência, que é só balbúrdia. Após essa enxurrada de mentiras se retira o recurso.

Assista à entrevista completa no link abaixo:

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