“Os homens precisam saber que não passarão impunes em casos como este”, afirma a advogada, Márcia Irigonhê sobre o julgamento do feminicídio de Dra.Lúcia

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Amanhã, às 9h, será realizado o julgamento do feminicídio da Dra. Lúcia Regina Gomes Mattos Schultz, após dois anos, em Itapema. Para falar sobre o assunto, a apresentadora Rosângela Bion de Assis entrevistou no JTT- Manhã Com Dignidade desta quarta-feira (23), a advogada criminalista, Márcia de Moura Irigonhê. 

Na época, o criminoso, mesmo após assumir a responsabilidade do crime recebeu aval para ficar solto por determinação de um juiz que analisou o caso e entendeu erroneamente a confissão do réu. O violentador, ficou um ano foragido no município de Aroio dos Matos/RS.

Para ele ser encontrado, foi importante que os dois filhos fossem nos canais midiáticos denunciar o caso, inclusive, no Portal Desacato. Quando ele foi tomar vacina da Covid-19, foi reconhecido por uma atendente da saúde. No outro dia, foi preso.

Na pandemia, em Santa Catarina, o primeiro caso de feminicídio foi o da Dra. Lúcia Regina. A partir dali, a crescente dos números de registros continuou. Diante disto, a advogada destacou que em situações de violência, é necessário sair o quanto a antes. 

Também, refletiu sobre a crença de que com amor, a mulher vai conseguir que o companheiro abandone este tipo de comportamento. Porém, quando se percebe que não é reversível, o medo pode ser impeditivo. 

Quanto a expectativa do julgamento amanhã, na Comarca de Itapema (com transmissão ao vivo no Canal do Youtube), Márcia, espera uma pena justa. De acordo com às circunstâncias do crime, para que outros homens entendam que não passarão impunes. 

Assista à entrevista completa abaixo:

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