Nova vara em Brasília pode acelerar mais 3 julgamentos de Lula até julho

A Justiça Federal em Brasília vai passar por uma mudança que pode acelerar os processos contra Lula. Trata-se da criação de uma nova vara especializada em lavagem de dinheiro, crimes contra o sistema financeiro e aqueles praticados por organizações criminosas. Segundo o jornal, com a medida, ao menos 3 processos contra o ex-presidente devem ter sentenças proferidas antes da eleição.

A ideia visa desafogar a 10ª Vara Federal, onde Lula já aguarda sentença do juiz Vallisney de Oliveira sobre a primeira das ações penais, instaurada com base na delação de Delcídio do Amaral. O senador cassado disse que Lula era o mentor do esquema para comprar o silêncio de Nestor Cerveró. O Ministério Público Federal pediu a absolvição do ex-presidente por falta de provas.
Contra Lula, contudo, há outros três processos em Brasília, que vão além da Lava Jato. Apenas um deve ir para a 12ª Vara Federal, que será criada, porque a ideia é evitar que as ações penais que já foram iniciadas sejam ser transferidas para a nova vara.
Segundo a Folha, os 3 casos que ficam sob a batuta de Vallisney Oliveira e do juiz Ricardo Leite, que também atua na 10ª Vara, terão sentenças até julho – “antes, portanto, do pleito de 2018”. Apenas um deles (o de Delcídio) já está concluso para sentença desde novembro de 2017.
O Tribunal Regional Federal da 1ª Região estabeleceu que a redistribuição de casos deve fazer com que as duas varas fiquem com número equivalente de processos. Hoje, a 10ª Vara tem 2,5 mil processos e também recebe casos da Zelotes e Greenfield. O jornal diz que ações contra Eduardo Cunha e outros membros do MDB também devem tramitar mais rápido com a mudança.
PROCESSOS
Além do processo por causa da delação de Delcídio, Lula responde por suposto tráfico de influência em outros dois casos: um envolve a compra dos caças suecos pelo governo Dilma e, outro, a edição da Medida Provisória 471/2009, que prorrogava incentivos fiscais a montadoras. No primeiro, o ex-presidente já tem audiência marcada.
O quarto caso é da operação Janus, no qual Lula foi envolvido por supostamente ter pedido que a Odebrecht contratasse empresa do sobrinho de sua ex-esposa para encampar obras em Angola.
Fonte: Jornal GGN

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