Diplomação de Lula e o compromisso com a democracia

Alexandre de Moraes e Lula exibem o diploma de presidente eleito, na solenidade de diplomação.| Foto: Ricardo Stuckert/PT

Após a diplomação de Lula, na segunda (12), grupos bolsonaristas atearam fogo em carros e ônibus, depredaram postes de iluminação, além de tentar invadir a Polícia Federal de Brasília.

Em evento de encerramento da transição nesta terça-feira (13), o presidente eleito Luís Inácio Lula da Silva (PT) fez pronunciamento criticando os atos golpistas e acusou o presidente Jair Bolsonaro (PL) de incentivar “os ativistas fascistas que estão na rua”.

Em seu pronunciamento Lula diz que Bolsonaro “segue o rito que todos os fascistas seguem no mundo. É importante a gente saber que eles fazem parte de uma organização de extrema direita que não existe apenas no Brasil. Existe na Espanha, na Itália, França, nos Estados Unidos, que tem como líder o ex-presidente Trump, existe na Hungria, existe em vários outros países, inclusive na nossa querida Argentina”.

Flávio Dino, futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, estava presente no evento de encerramento da transição e afirmou que os crimes políticos são de competência federal e serão tomadas providências contra os que promoveram atos antidemocráticos, disse que “no dia 1º de janeiro de 2023, aquilo que não pode ser feito nesses 15, 20 dias será feito. Porque não é apenas orientação política, é um imperativo da lei”.

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), afirmou que Bolsonaro é “cúmplice” da violência. Gleisi criticou o fato de os manifestantes não terem sido presos e classificou os atos como “golpismo”.

 

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