Com vitória de Lula, cinco maiores economias da América Latina ficam nas mãos da esquerda

    El País afirma que com Lula, Brasil volta à liderança na região e acaba com isolamento imposto por Bolsonaro

    Por Julinho Bittencourt.

    Com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) neste domingo (30), as cinco maiores economias da América Latina passam a ser governadas por forças progressistas.

    O Brasil de Lula se soma a Gabriel Boric no Chile e Gustavo Petro na Colômbia, ao mexicano Andrés Manuel López Obrador e a Alberto Fernández na Argentina.

    E foram justamente os líderes dessas outras quatro maiores economias da região os primeiros a parabenizar Lula pela vitória. Com um “Viva Lula” conciso, Petro comemorou a vantagem no escrutínio do próximo presidente brasileiro; logo a seguir foi o mexicano López Obrador, depois Boric e Alberto Fernández.

    De volta à liderança

    De acordo com o El País, com Lula o Brasil está de volta à liderança do bloco de esquerda da região. O líder do Partido dos Trabalhadores (PT) arrematou o reconhecimento internacional que obteve em seus dois mandatos, entre 2003 e 2010, e agora propõe uma espécie de reinserção do Brasil no mundo, após os quatro anos do distante Jair Bolsonaro, a quem The Economist descreveu como o “aluno estrela” de Donald Trump.

    O jornal lembra ainda que o gigante sul-americano encerrou a primeira era de Lula como potência emergente, antes da crise política e econômica que levou ao impeachment de sua sucessora, Dilma Roussef, em 2016. Além disso, Lula passou 580 dias na prisão por processos que acabaram anulados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por suspeição do juiz Sérgio Moro e os promotores do caso.

    “Vamos construir um Brasil sustentável”, promete Lula em carta ao “Brasil de amanhã” que sua campanha divulgou nesta semana, na qual pretende superar o isolamento que atribui a Bolsonaro. “Voltaremos a uma política externa soberana, orgulhosa e ativa, promovendo o diálogo democrático e respeitando a autodeterminação dos povos”, encerrou.

    Com informações de Santiago Torrado no El País

     

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