Autoquíria

Imagem: Reprodução

Apresentação do Monólogo Autoquíria.

Entrada GRATUITA

Data: 09/08

Local: Caixa Preta – BLOCO D do CCE – UFSC durante a primeira semana do segundo semestre do curso de Artes Cênicas
Horário: 17:30 min
Duração: 45 min

Retirada de Ingressos 1 hora antes

Classificação indicativa: +16

SINOPSE
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“No início, tudo o que se tem são palavras soltas. Ao acompanhar o movimento do barco percebe-se que ele não vai a lugar nenhum. Pois está perdido. Se esse barco tivesse um corpo, como andaria? Se tivesse olhos, como veria? Se tivesse um coração, como sentiria? E se portasse uma voz dourada consigo, como contaria tudo o que viu e viveu para os outros?
O seu casco de madeira possui numerosas camadas para protegê-lo. Mas uma vez preso a deriva de uma tempestade, muitos serão os estragos em seu peito, que lhe arrancarão o ar até que só lhe reste um melancólico afogamento.

Esse processo é o encontro de duas águas. O texto Bateau Ivre fala sobre um Barco que se perdeu (ou deixou-se perder) a deriva no mar e seu longo estágio de aceitação em relação ao seu eminente naufrágio. Autoquíria, porém, retrata a aceitação do fim de carreira de uma atriz, que após ter passado por todas as suas camadas de atuação, não consegue mais encontrar um propósito no que faz, permitindo que seu corpo afunde, na grande tempestade que é a cena. Será que você consegue ouvir a Foz?
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Ficha Técnica
Tradução: Felipe Lee
Atuação: Zara Dobura
Direção e Co-direção: Felipe Lee, Rudra e Zara Dobura
Iluminação: Rudra

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