Projeto realiza tratamento arquivístico em acervo de Eglê Malheiros e abre inscrições para oficina de publicações de artista

O projeto Acervo Eglê originou-se da pesquisa do documentário “Eglê” e disponibilizará digitalmente ao público um rico volume de materiais históricos.

Foto Leila Pessoa

Estão abertas as inscrições para a oficina “Arquivo vivo: edições possíveis e infinitas”, que tem o propósito de produzir trabalhos e publicações de artista a partir dos arquivos de Eglê Malheiros, poeta, professora, editora, roteirista, tradutora, militante e única mulher que participou do Grupo Sul, coletivo que marcou as artes catarinenses entre os anos 1940 e 1950, em todo seu percurso. A atividade é uma das ações do projeto Acervo Eglê, elaborado por Gabi Bresola e Leila Pessoa, da equipe de tratamento arquivístico do documentário “Eglê” (Prêmio Catarinense de Cinema 2019/ANCINE/FSA), dirigido por Adriane Canan.

A oficina acontece no sábado, dia 24 de junho, das 9 às 17 horas, no MESC – Museu da Escola Catarinense (Rua Saldanha Marinho, 196, Centro de Florianópolis), e é oferecida para a comunidade em geral, com classificação livre e gratuita. Ministrada por Gabi Bresola e Leila Pessoa, a oficina propõe que as pessoas participantes produzam trabalhos de arte em formato impresso a partir dos conteúdos do acervo instigando a operação de leitura, tradução, escrita e edição que Eglê exerceu durante anos na Edições Sul, Revista Ficção e Revista Sul.

Os trabalhos resultantes da oficina serão expostos no MESC em julho, no evento de apresentação do projeto em conjunto com sessão do documentário “Eglê”. O evento de julho vai comemorar os 95 anos de Eglê Malheiros, que hoje vive em Brasília com a família.

Foto Dilvulgação

MAIS SOBRE O PROJETO ACERVO EGLÊ

A finalidade do projeto compreende a triagem, higienização, catalogação, classificação, pequenos restauros de conservação preventiva, digitalização e acondicionamento do acervo de mais de três mil itens, entre manuscritos, originais, documentos e fotografias de Eglê Malheiros.

Além do tratamento arquivístico, que teve início em janeiro de 2023, o projeto prevê uma publicação em formato digital com textos e imagens, uma plataforma para acesso público e a oficina que acontece no dia 24 de junho.

O projeto Acervo Eglê conta com recursos do Edital do Fundo Municipal de Cultura de Florianópolis (0623/21), é realizado pela Ombu produção e tem parceria cultural do IDCH/Instituto de Documentação e Investigação em Ciências Humanas, FAED/UDESC e Instituto Meyer Filho.

Para acompanhar as ações e notícias do projeto e do filme, acesse: ombuproducao.com/acervoegle, instagram.com/ombuproducao e instagram.com/eglemalheiros

CONTATO: [email protected] | 48 991559985

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