Caban, iniciou sua trajetória musical na igreja evangélica e escola, ainda quando criança. Se insere novamente no cenário, com produções há três anos, após uma experiência com substância psicodélica (cogumelos). Com esta a nova abertura, cria seu nome artístico: Caban. Originário do calendário maia, de seu kin, sua energia do corpo astral.
Por mais que o processo de escrita e produção flua, acontece o “religare” – conexão com aspectos sociais. A partir disto, a cantora compreende e relaciona nas letras faces internas.
Como em vários meios, Caban sente desigualdade entre feminino e masculino. Há uma diferenciação. De tão enraizada estas raízes patriarcais, acredita que esse processo é um hábito das pessoas. Explica que não falta rapper mulher, mas poucas são vistas. Nos eventos, por exemplo, enquanto homens são os primeiros a se apresentar, mulheres ficam para o final.
No seu primeiro álbum lançado em dezembro de 2021, “Sol e Chuva”, traz a observação dos ciclos da natureza para retratar o contexto de impermanência das coisas. Por exemplo, buscou evidenciar o valor da chuva para saber que após dificuldades, o sol chega.
Agora a cantora passa por um processo individual de interiorização e paralelo a isto criação e produção de sons com outras artistas.
Assista à entrevista completa abaixo:
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