O preço de anistiar é o retorno do horror já vivido

Foto: Juliana Barbosa/MST

Redação.  A manifestação bolsonarista em São Paulo trouxe à tona um antigo debate no Brasil. O país se destacou negativamente no Cone Sul por ser o único que não julgou, nem condenou, os militares e civis responsáveis pela violação, sequestro, tortura e morte de muitos brasileiros e brasileiras no período da sangrenta ditadura que começou em 1964 e se estendeu até o retorno à democracia.

Nos discursos na Avenida Paulista houve o pedido de “passar borracha no passado”, com relação aos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Isso reivindicado pelos vitimários que pretendem se colocar como vítimas por serem convocados a declarar pela PF em função da decisão do Poder Judiciário, e com medo de serem condenados.

Ou seja, Bolsonaro, seus aliados e financiadores, pretendem pressionar o poder judiciário para se livrar da responsabilidade dos fatos que foram organizados durante meses. Atos que mostraram, em janeiro do ano passado, ao que está disposta a extrema direita brasileira, quando por via eleitoral não obtém os resultados eleitorais desejados.

Que aconteceria à luz da história, do presente e do futuro se forem anistiados os planejadores do golpe contra as instituições em 2023? Sobre isso, o programa Mural da Manhã, com Sofia Andrade e Marina Caixeta, entrevistou o jurista e membro da Comissão da Anistia, Prudente Silveira Mello, e a socióloga e membra do Coletivo Memória Verdade e Justiça de Santa Catarina, Lúcia Haygert. Também o jornalista Raul Fitipaldi, referiu-se ao tema no Portal Desacacato: https://desacato.info/a-ditadura-e-as-anistias-indesejaveis-por-raul-fitipaldi/

Assista a entrevista completa desde o começo no vídeo abaixo:

#AManhãComDignidade        #Desacato17Anos

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