Texto: Jaine Fidler Rodrigues
Segundo dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, as pessoas negras são maioria em situações criminosas de violência, o percentual é de 78% num país onde 56% da população é negra. Sendo que, 84% das pessoas mortas pela polícia, são negras.
Diante desta realidade, no município de Jaraguá do Sul, localizado na Região Metropolitana do Norte/Nordeste Catarinense, um passo coerente foi dado. Na última sexta-feira (21), aconteceu o Fórum Municipal das entidades participantes do Conselho Municipal de Igualdade Racial (Compir), onde foram eleitos os delegados das organizações não governamentais.
Em sua coluna “Informa Luta”, o jornalista, Sérgio Homrich conversou com o delegado eleito para a gestão do Conselho em 2023 e 2024, José Aparecido Félix. De acordo com o convidado, desde 2018 a luta pela existência deste conselho é grande. O evento do dia 21 ficará marcado como a data qual o projeto foi oficialmente tirado do papel.
“A criação do Conselho se deu no momento onde a cidade de Jaraguá do Sul começa se destacar como intolerante religiosamente e por ataques a haitianos, nordestinos… Agora, o próximo passo é as entidades governamentais eleger seus delegados para ver se acontece a posse em novembro deste ano ainda”, explica.
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