Garimpar não é preciso

Terra Indígena Krahô Kanela. Foto: povo Krahô Kanela

Agora virou moda,
guerra lá – na Ucrânia – garimpo aqui – no Brasil – e parece,
para que os povos indígenas sobrevivam,
que a saída será o fim da guerra de lá, que nunca finda.

As guerras estão ao redor,
algumas mais espetaculosas, midiáticas,
outras camufladas, discretas, mas não menos letais.

Contra os povos indígenas elas são perenes,
não se esgotam e sempre há um fato novo para invadir,
contaminar, destruir e matar a mãe terra e seus filhos.

A falácia de agora é o potássio de lá, do meio da guerra,
e que não chegará pro agro, que estimula outras guerras,
dentre elas, associada a ideia do garimpo.

Garimpar potássio, nunca se viu,
a técnica é outra, se faz pela mineração,
que também contamina e elimina ambiente e todas as gentes.

Garimpar não é preciso e, portanto,
deixem o “índio” vivo dizendo não ao PL191,
não ao marco temporal, não ao PL 490.

Garimpo não, demarcação já!

Por Roberto Liebgott.

Leia mais:

Documento Final do Encontro de Caciques e Lideranças Mbya Guarani do Rio Grande do Sul

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