Frota quer instaurar “CPI da Facada”: “Foi uma armação”

    Ex-bolsonarista, deputado anunciou que vai pedir abertura da CPI para investigar denúncias fetias por Joaquim de Carvalho, do Brasil 247, no documentário Bolsonaro e Adélio – uma facada no coração do Brasil. "Aproveitaram a doença que esse sujeito tinha na época e criaram essa narrativa do atentado"

    Jair Bolsonaro durante facada nas eleições 2018. Foto: Captura de tela

    Por Plínio Teodoro.

    O deputado federal Alexandre (PSDB-SP) anunciou que vai protocolar na Câmara Federal na “primeira hora” desta segunda-feira (13) um pedido de abertura da “CPI da Facada”, para apurar as denúncias feitas pelo jornalista Joaquim de Carvalho, do Brasil 247, no documentário “Bolsonaro e Adélio – uma facada no coração do Brasil”.

    “Estou agora na primeira hora protocolando pedido de abertura da CPI da Facada. Estou convencido de que foi uma armação. Aproveitaram a doença que esse sujeito [Adélio Bispo, autor da facada] tinha na época e criaram essa narrativa do atentado. Ele foi de 8 segundos de Tv para 24 horas de Tv”, tuitou Frota.

    O documentário, realizado através de financiamento coletivo dos assinantes e apoiadores do Brasil 247, demonstrou todos os furos do episódio usado por Jair Bolsonaro (Sem partido) na disputa presidencial de 2018 para fugir dos debates e assim se tornar presidente da República sem ser confrontado.

    O filme, de uma hora e 44 minutos, demonstra, com riqueza de detalhes, todas as inconsistências da história oficial, que vem sendo contada aos brasileiros desde então.

    Joaquim de Carvalho demonstra como Adélio Bispo de Oliveira era um militante de direita que esteve no mesmo local em que Carlos Bolsonaro (Republicanos) havia estado dois meses antes do episódio.

    O documentário revela ainda como os seguranças de Bolsonaro protegeram Adélio e depois foram promovidos em cargos no governo, como os prontuários foram escondidos e o caso usado como arma de propaganda para eleger o atual presidente.

    Neste domingo (12), Carlos Bolsonaro classificou o trabalho como “fake news”. “Teremos inquéritos ou algo na linha que qualquer um tem visto?”, perguntou.

     

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