Costa Rica irá abrigar pessoas em processo de refúgio em um terceiro país

Participante do “ Modelo de Graduação” do ACNUR recebe seu certificado na Costa Rica.
Participante do “ Modelo de Graduação” do ACNUR recebe seu certificado na Costa Rica.

A Costa Rica, a Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) e a Organização Internacional das Migrações (OIM) concordaram hoje que esta nação abrigue a pessoas da região em processo de refúgio em um terceiro país.

O convênio foi anunciado em conferência de imprensa na Casa Presidencial pelo ministro da Presidência, Sergio Alfaro, o representante da Acnur neste país, Carlos Maldonado, e o chefe da missão da OIM local, Roeland De Wilde.

Também participaram os ministros de Comunicação, Mauricio Herrera, e do Interior e Polícia, Gustavo Mata, e sua vice-ministra, Carmen Muñoz, assim como o embaixador dos Estados Unidos na Costa Rica, Stafford Fitzgerald Haney.

“Este convênio se aplica a cidadãos de países da região que estão ou se consideram em perigo e que solicitaram este status de refugiado em um terceiro país que não é a Costa Rica”, indicou Alfaro.

Essas pessoas foram qualificadas previamente por Acnur como candidatos a esse refúgio e terão um processamento final aqui, apontou Alfaro, quem esclareceu que a Costa Rica apenas abrirá a porta para a atenção destas pessoas, que receberão visto humanitário temporal.

“Costa Rica reafirma seu compromisso com os direitos humanos e com o refúgio como instituição internacional desenhada para proteger a vida e a condição humana das pessoas que se sintam ameaçadas em determinado momento de suas vidas em algum país”, ressaltou Alfaro.

O representante da Acnur na Costa Rica, por sua parte, expressou o orgulho e a honra de assinar este convênio de colaboração com esta nação centro-americana, a qual qualificou de sócio fundamental para a proteção dos refugiados, com programas modelo nesta matéria.

Explicou que o convênio não contempla migrantes estrangeiros irregulares que se encontram na Costa Rica, como que está fundamentalmente dirigido a cidadãos de países do chamado Triângulo Norte (Guatemala, Honduras e El Salvador) da América Central.

Referiu que estes refugiados ficarão no máximo seis meses nesta nação, e nunca será uma quantidade superior às 200 pessoas, as quais viverão majoritariamente em casas de família, e receberão diferentes cursos, incluídas aulas de inglês, para que possam valer-se por si mesmas no país de acolhida.

Desta forma, se facilita o processo para o assentamento em um terceiro país para pessoas necessitadas de proteção, destacou, e sobre as nações receptoras, Maldonado respondeu “falamos fundamentalmente dos Estados Unidos”.

Mas, não, exclusivamente, prosseguiu, também aparecem Suécia, Canadá e outras nações nórdicas, europeias e, inclusive, sul-americana como Argentina, Brasil, Chile e Uruguai.

A notícia é da Prensa Latina.

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.