Em Sputnik Brasil.
No dia 20 de agosto de 2022, a jornalista e ativista política russa, Daria Dugina, morreu em um ataque terrorista na região de Moscou, quando o carro do seu pai, o filósofo Aleksandr Dugin, que ela estava conduzindo, explodiu após acionar uma bomba.
“Daria Dugin faleceu há um ano. […] O regime criminoso de Kiev abreviou sua vida com um ataque terrorista. […] Em sua memória, decidimos dar seu nome a uma rua”, relatou o chefe provisório do território russo, Denis Pushilin, neste domingo (20).
Conforme o Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB na sigla em russo), o autor do ataque foi a cidadã ucraniana Natalia Vovk, que partiu para a Estônia após o assassinato.
Dugina, de 29 anos, visitava frequentemente e apoiava a RPD, como apontou Pushilin.
“Agora em Donetsk a rua Daria Dugina fica perto do parque dedicado ao primeiro chefe da República Popular de Donetsk, Aleksandr Zakharchenko. Na verdade, esta homenagem não foi por acaso, ela também é uma heroína para nós“, afirmou.
O presidente russo, Vladimir Putin, enviou suas condolências à família do falecido, chamando o ataque de “crime desprezível e cruel”. Por sua vez, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, chamou de “crime bárbaro”, enquanto a representante do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, chamou o assassinato de “terrorismo de Estado de Kiev“.