Efeito Lula: Bolsonaro reaparece de máscara e Flávio diz que “arma é a vacina”

Durante discurso, Lula pediu para que a população não siga nenhuma recomendação "imbecil" do presidente

Foto: Captura de tela TV Brasil

Por Lucas Rocha.

Logo depois do ex-presidente Lula fazer seu histórico discurso com duras críticas o governo Bolsonaro e contra o armamento da população, o clã Bolsonaro parece ter sentido o baque e se reorganizado.

Em evento realizado nesta quarta-feira (10), o presidente Jair Bolsonaro foi visto de uma forma diferente da habitual: o mandatário reapareceu usando máscara de proteção facial, o que não acontece já há alguns meses.

Durante sua fala tentou destacar alguns “feitos” de seu governo e disse que “o governo não poupou esforços” para combater a Covid-19. “A seriedade e a responsabilidade faz parte do nosso governo”, disse.

Em discurso feito no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Lula pediu para que sejam ignoradas as recomendações “imbecis” de Bolsonaro e do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e disse que muitas das mortes provocadas pela Covid-19 poderiam ser “evitadas se a gente tivesse um governo que tivesse feito o elementar”.

“Tome vacina, porque a vacina é uma das coisas que pode livrar você de Covid, mas mesmo tomando a vacina não ache que você pode tirar a camisa, ir para o boteco, pedir uma cerveja gelada e ficar conversando. Não. Você precisa continuar fazendo o isolamento, usando máscara e álcool gel”, afirmou Lula.

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente, também explicitou essa virada narrativa no clã. O parlamentar compartilhou um meme em que Bolsonaro aparece dizendo que “nossa arma é a vacina”.

“Vacina para gerar empregos! Nos próximos dois meses vacinaremos dezenas de milhões de brasileiros!”, tuitou o senador.

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