Quebra de sigilo bancário, Cid e Delgatti fecham cerco a Bolsonaro

Foto: Douglas Magno/AFP

Congresso em Foco.- O ex-presidente Jair Bolsonaro chega ao final desta semana sob fogo cruzado. A quebra dos sigilos fiscal e bancário do ex-presidente e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, decretada na noite dessa quinta-feira (17), foi o desfecho de um dia explosivo para Bolsonaro, com as acusações feitas contra ele pelo hacker Walter Delgatti em depoimento à CPMI dos Atos Golpistas. E mais: com a confirmação da defesa do tenente-coronel Mauro Cid, seu ex-ajudante de ordens, de que o militar vai confessar seus crimes e atribuí-los a Bolsonaro.

A quebra de sigilo foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e se dá no âmbito da Operação Lucas 12:2. A Polícia Federal (PF) investiga se Bolsonaro e Michelle participaram de um esquema de venda ilegal de joias presenteadas ao presidente da República por delegações de outros países. De acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU), estes presentes deveriam ser registrados no governo e pertencem à União, não ao ex-presidente.

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