Bruno Barbi, artista urbano de Florianópolis contou no JTT dessa manhã, 24 de março, sobre o seu trabalho. Bruno busca dar uma abordagem positiva para sua arte, que contribua e dê voz para as populações periféricas, para que “se sintam representadas e para que a memória delas esteja presente na cidade”.
Florianópolis é uma cidade extremamente racista, portanto, os ataques a essa forma de arte são constantes. Nessa semana, sua pintura com a imagem do padre Wilson Groh foi destruída. O que revela uma agressão ao padre Wilson e causas sociais que defende. Wilson Groh é uma importante liderança na comunidade do Monte Serrat onde vive há décadas e nas comunidades de periferia em geral.
A arte urbana como disse o artista “é vítima constante de ataques porque ela é provocadora”. Bruno vai seguir provocando e representando em sua arte àqueles que são invisibilizados na cidade. Diz que assim que possível vai repintar o Padre Wilson.
Assista a entrevista completa abaixo:
