Paraguaios protestam contra a lei da privatização e ameaçam greve geral

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c-2artes-privatizacionesA recém-aprovada Lei da Privatização impulsionada pelo governo paraguaio enfrentou uma nova jornada de protestos e rechaço por parte dos setores sociais do país

Cerca de dois mil paraguaios pertencentes a vários sindicatos de trabalhadores protestaram no centro da capital contra o projeto de lei de Aliança Público-Privada (APP) e advertiram que farão greve geral até que os deputados anulem a normativa.

Milhares de paraguaios marcharam na última sexta-feira (01/11) pelo centro da capital para expressar seu rechaço pelo projeto de lei que promove o investimento privado em empresas e infraestruturas públicas, conhecida como Lei de Aliança Público-Privada (APP). Os manifestantes avisaram que farão greve geral pelo fim da lei.

Na opinião do secretário geral do Sindicato de Trabalhadores da Administração Nacional de Eletricidade (ANDE), a lei das APP é uma desculpa do Governo para “privatizar absolutamente tudo”.

O dirigente da Federação Nacional Campesina (FNC), Marcial Gomez, indicou que as organizações integrantes da Frente em Defesa dos Bens Públicos e do Patrimônio Nacional estão analisando as ações futuras que serão tomadas contra esse projeto.

“Agora, a ordem é fazer greve geral até que anule a lei de APP”, disse o representante campesino.

Gómez afirmou que “a lei significará a entrega total de todos os recursos naturais, toda a infraestrutura, serviços e instituições que geravam receita, que estarão agora em mãos particulares”.

O projeto de lei chamado “Promoção do Investimento em Infraestrutura Pública” foi aprovado no mês passado pelo Senado, mas foi rechaçado por toda a oposição, que assegurou que esta normativa diminuirá as atribuições do Congresso.

A APP deixa nas mãos exclusivamente do Poder Executivo as decisões para outorga das concessões que podem se estender por até 40 anos e reduz seriamente as atribuições dos Poderes Legislativo e Judiciário nesse aspecto.

O presidente do Paraguai, Horacio Cartes, que assumiu seu cargo em 15 de agosto desse ano, tem defendido esta iniciativa, pois considera que atrairá o investimento estrangeiro. Entretanto, assegurou que é “inimigo ferrenho da venda dos patrimônios do Estado”.

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Protestas en Paraguay contra proyecto de ley de privatización

La recién aprobada Ley de Privatización impulsada por el gobierno paraguayo enfrentó una nueva jornada de protesta y rechazo por parte de sectores sociales del país

Unos dos mil paraguayos pertenecientes a varios sindicatos de trabajadores protestaron en el centro de la capital en contra del proyecto de ley de la Alianza Público – Privada (APP) y advirtieron que irán a huelga general hasta que los diputados no deroguen la normativa.

Miles de paraguayos marcharon este viernes por el centro de la capital para expresar su rechazo por el proyecto de ley que promueve la inversión privada en empresas e infraestructuras públicas conocido como ley de Alianza Público – Privada (APP). Los manifestantes advirtieron que realizarán una huelga general en el país hasta que se derogue la normativa.

Por su parte, el secretario general del Sindicato de Trabajadores de la Administración Nacional de Electricidad (ANDE), consideró que la ley APP es una excusa del Gobierno para “privatizar absolutamente todo”.

Mientras tanto, el dirigente de la Federación Nacional Campesina (FNC) Marcial Gómez, indicó que las organizaciones integrantes del Frente en Defensa de los Bienes Públicos y el Patrimonio Nacional se encuentran analizando las acciones futuras que se tomarán en contra de este proyecto.

“Ahora la consigna es huelga general hasta que se derogue la ley de APP”, expresó el representante campesino.

Gómez señaló que ”la ley significará la entrega total de todos los recursos naturales, toda la infraestructura, servicios e instituciones que generaban ganancia que estarán ahora en manos privadas”.

El proyecto de ley denominado “Promoción de la Inversión en Infraestructura Pública” fue aprobado el mes pasado por el Senado, pese a que fue rechazado por toda la oposición, que aseguró que esta normativa recortará las atribuciones del Congreso.

El presidente de Paraguay, Horacio Cartes, quien asumió su cargo el pasado 15 de agosto, ha defendido esta iniciativa, pues considera que atraerá la inversión extranjera, sin embargo, aseguró que es ”enemigo acérrimo de la venta de los patrimonios del Estado”.

La APP deja en manos exclusivamente del Poder Ejecutivo las decisiones para el otorgamiento de las concesiones que pueden extenderse hasta por 40 años y recorta seriamente las atribuciones de los Poderes Legislativo y Judicial en ese aspecto.

Foto: Reprodução/Noticiaspia.

Tradução: Camila Rodrigues da Silva.

Fonte: Agência Rodolfo Walsh.

 

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