Papel da arte com o mundo real: tudo que se vê e vive

 

Print de tela/Youtube/Desacato.Videos

A partir da linguagem e conteúdos abordados por cada autor ou autora é possível compreender a essência literária destes, dedicados ao serviço da palavra. Na Edição Cultura do JTT-Manhã Com dignidade, nesta sexta-feira (15), o apresentador Marcos Vasques conversou com os poetas, Celso de Alencar e Raquel Naveira. 

Entre os pontos em comum entre os dois está a representação da figura masculina e familiar. De acordo com Raquel, a figura do pai representa confiança e herança patriarcal. Já a mulher, o poder do útero feminino. Seu fascínio por livros nasceu a partir da trajetória do avô, dono de biblioteca. “Percebi que meu estar no mundo era através da palavra, percebi que essa era minha maneira de me expressar”, conta Raquel.

Para Celso, o som das palavras no ambiente familiar acessaram o campo energético do poeta. “Eu caí na poesia”, enfatizou. Hoje, trabalha com muitas cores e invenções em suas poesias.

Ambos também trabalham a presença da imagem nas poesias,  a partir da interpretação de gravuras do artista Valdir Rocha, por exemplo. 

Outro aspecto abordado na entrevista foi o papel da arte no mundo real. Celso relaciona com a miséria humana: “tudo que se vê e vive” explica. 

Já para Raquel, a essência do ser humano é pobre, mas busca se autoconhecer e se render. Portanto, para ela escrever é sentir a própria pequenez e se solidarizar com as pessoas.

Assista à entrevista completa abaixo:

Encontro com a arte literária e dramaturga

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.