O sionismo cristão e o que deve compreender o campo progressista. Entrevista.

 

Imagem: Lejeune Mirhan em captura de tela

Redalção/Portal Desacato.

Não é possível avaliar os trágicos acontecimentos da atualidade no Oriente Médio sem levar em conta o papel do denominado Sionismo Cristão. Composto em boa medida por seguidores de igrejas evangélicas, com forte destaque para as neopentecostais, e por católicos de linhagem carismática, essa corrente teológica adere à tese de que Deus, por meio das profecias bíblicas, mantém para os judeus um plano diferente daquele reservado para o restante da humanidade quando da chegada do fim dos tempos. Na mídia dominante e nas redes sociais essa corrente profética vem justificando, como se fosse possível, o genocídio que o estado sionista de Israel vem cometendo contra o povo palestino.

Nos casos do ex-presidente Jair Bolsonaro e do presidente eleito da Argentina, Javier Milei, um católico e um convertido ao judaísmo, essa crença se estende à compreensão de como devem governar seus respectivos países. O exacerbamento dessas percepções se aproximam, contemporaneamente, de ideologias violentas de dominação como o fascismo e o nazismo.  Brasil vive e vive isso e Argentina o começa a viver nestes dias. No fundo o  capitalismo exarcebado e sua crise permanente se beneficiam dessa peculiar forma de ver a existência própria e dos outros.

Sobre este tema, conversamos com Lejeune Mirhan; professor, sociólogo e escritor; e Jair de Souza, economista e mestre em Linguística. Assista ou ouça a entrevista completa clicando no vídeo abaixo:

 

 

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