Por Imprensa Apufsc.
Coordenadores do Movimento Humaniza Santa Catarina se reuniram nesta terça-feira, dia 10, com representantes do Tribunal de Justiça e do Ministério Público Estadual. Nos encontros, o grupo manifestou preocupação com a situação do país após os ataques ocorridos em Brasília no último domingo, e também com os atos golpistas em SC. Além disso, foi apresentado o manifesto do grupo, subscrito por mais de 50 entidades, e aberto o contato com essas instituições para que as pautas na defesa dos direitos humanos e combate a crimes de ódio e todas as formas de discriminação avancem no estado.
A primeira reunião ocorreu às 14h com o promotor Júlio Fumo Fernandes, subprocurador-geral para Assuntos Institucionais do Ministério Público de Santa Catarina, e os representantes do Humaniza SC Carlos Alberto Marques, Ideli Salvatti e José Guadalupe Fletes, presidente da Apufsc-Sindical.
Às 16h, o encontro foi com o desembargador João Henrique Blasi, presidente do Tribunal de Justiça de SC, e incluiu também o advogado Prudente Mello, que faz parte da coordenação do Humaniza.
“Nos encontros, se abriu a necessidade de manter contato com as instituições para que os assuntos que são pauta do Humaniza SC sejam trabalhados”, resumiu o presidente da Apufsc-Sindical.
No dia 6 de dezembro, representantes do movimento já haviam se reunido com o presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), deputado Moacir Sopelsa (MDB).
Sobre o Movimento
O Movimento Humaniza Santa Catarina foi lançado no dia 22 de novembro no Auditório Paulo Stuart Wright – o Plenarinho da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). A iniciativa é plural, horizontal e descentralizada, formada por representantes de entidades e personalidades catarinenses. Como continuidade dos trabalhos, o movimento cobra agora diálogo com autoridades sobre o combate à ascensão fascista e neonazista no Estado.
Na cerimônia de lançamento, foi apresentado o manifesto do Movimento Humaniza SC. O documento cita os casos criminosos registrados em Santa Catarina, cometidos por pessoas que “mostram desprezo pelo diverso”. Pessoas físicas e entidades são convidadas a assinarem o manifesto, que está disponível aqui.