Milhares de servidores vão às ruas em 20 estados contra a reforma administrativa; confira

    Protesto em Fortaleza pediu a saída imediata de Bolsonaro do governo / MAB/Ceará

    Servidores públicos municipais, estaduais e federais de 19 estados e do Distrito Federal foram às ruas na manhã desta quarta-feira (18) contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32, da reforma administrativa.

    A mobilização, convocada por centrais sindicais, denuncia a falta de diálogo por parte do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e os danos de uma eventual aprovação da reforma para o serviço público.

    Os manifestantes também pedem o impeachment de Bolsonaro e a volta do auxílio emergencial de R$ 600 até o fim da pandemia. Outros alvos dos protestos desta quarta são a “minirreforma trabalhista” e as privatizações dos Correios e da Eletrobras.

    Os organizadores ressaltaram a necessidade de manter o distanciamento social e o uso de máscaras durante os atos.

    Confira algumas imagens:

    Centro-Oeste

    As principais vias de Brasília (DF) amanheceram com mensagens de protesto contra a PEC 32. “A aprovação dessa lei significa o fim da educação e saúde públicas, por exemplo, além de privilegiar juízes, parlamentares e militares”, afirmaram os organizadores na convocatória.

    Na capital federal, também houve intervenções artísticas contra a PEC 32.

    Trabalhadores da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) também protestaram contra a reforma / Jonas Valente/SJPDF

    Em Goiânia (GO), urbanitários chamaram atenção para a agenda de privatizações do atual governo.

    Protestos em Goiânia lembraram os riscos da privatização da Eletrobras / Gibran Jordão | @esquerdaonline
    Servidores públicos se concentraram logo cedo para protestar no centro de Campo Grande (MS) / @wjjunyor

    Sudeste

    Nos quatro estados do Sudeste, houve manifestações contra a reforma administrativa e a política econômica de Bolsonaro e Paulo Guedes, ministro da Economia.

    Ato unificado das centrais sindicais na Praça Mauá, em Santos (SP) / Leandro Olímpio |@esquerdaonline

    Além das bandeiras nacionais de luta desta quarta, manifestantes de Niterói (RJ) questionaram o retorno às aulas presenciais sem os protocolos sanitários necessários.

    Trabalhadores da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) protestaram na Lapa, em São Paulo (SP), em apoio à greve contra a privatização dos correios e à PEC 32.

    Trabalhadores da Sabesp também se manifestaram contra a venda dos Correios / Sintaema

    Em Minas Gerais, trabalhadoras e trabalhadores da Petrobras fizeram ato na porta da Refinaria Gabriel Passos (Regap) contra a reforma administrativa e as privatizações.

    Ato dos petroleiros ocorreu pela manhã na região metropolitana de Belo Horizonte / Ana Carolina Vasconcelos | BdF MG

    Nordeste

    Em Fortaleza (CE), o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) foi às ruas “contra a PEC 32 e as privatizações, em defesa do auxílio emergencial de R$ 600, por vacina e emprego.”

    Protesto em Fortaleza pediu a saída imediata de Bolsonaro do governo / MAB/Ceará
    Manifestantes voltaram a pedir “Fora, Bolsonaro” no Ceará nesta quarta / MAB/Ceará

    Norte

    Em Belém (PA), centrais sindicais fizeram caminhada e panfletagem contra a precarização do serviço público.

    Manifestação começou cedo no centro da capital paraense / Will Mota | @esquerdaonline

    Sul

    Mesmo debaixo de chuva, trabalhadores protestaram contra a reforma administrativa em frente ao Hospital Pronto Socorro (HPS), em Porto Alegre (RS).

    Servidores gaúchos denunciaram o impacto da reforma administrativa na saúde pública / Carolina Lima
    Ato dos servidores públicos contra a PEC 32 em Caxias do Sul (RS) / Daniela Fagundes

    Em Criciúma (SC), sindicalistas ocuparam desde cedo a Praça Nereu Ramos para dialogar com a população sobre a PEC 32. Além das panfletagens, eles exibiram faixas pressionando os três deputados federais da região – Ricardo Guidi (PSD), Geovania de Sá (PSDB) e Daniel Freitas (PSL) – para votarem contra a reforma.

    Dezenas de servidores paralisaram atividades para protestar no centro de Criciúma / Sabrina Pereira | @jornallivresc

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