“Meu voto pode fazer a diferença”: juventude da Agricultura Familiar nas eleições

Tiago, que vota pela primeira vez, fez o título de eleitor com a ajuda do SINTRAF de Coronel Freitas e Região

Foto: Divulgação/SINTRAF

Por Assessoria de Comunicação FETRAF-SC.

Semana sim, semana não, o jovem estudante de 16 anos, Tiago Dal Castel, acorda cedo e vai para a escola, a 30 quilômetros da propriedade da família, na Linha Três Casas, interior de Coronel Freitas.

Mas não é qualquer escola. Tiago faz o Ensino Médio na Casa Familiar Rural Santo Agostinho, em Quilombo; um colégio em período integral que forma técnicos agrícolas. Isso porque, assim como os avós e pais, com quem mora junto com o irmão, ele também é agricultor familiar.

Nas semanas em que o jovem fica na propriedade, ele aplica os conhecimentos que aprendeu na escola técnica e ajuda a família com a produção de leite e suínos.

Juventude consciente

A rotina de estudante, além de agricultor familiar, permite que Tiago tenha acesso a informações e a canais de conhecimento. Isso o motivou a querer participar ativamente da
democracia brasileira.

O novo eleitor diz acreditar que a juventude consciente pode melhorar o país, e reforça: “meu voto pode fazer a diferença“.

Por isso, ele conta que, mesmo sem obrigação de fazer o Título de Eleitor, logo buscou a página do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), mas teve alguns obstáculos em função de problemas técnicos da página.

O problema apontado pelo jovem agricultor foi confirmado pelo Tribunal Superior Eleitoral, que divulgou instabilidade nos portais da Justiça Eleitoral, causada pelo acesso de quase meio milhão de brasileiros e brasileiras.

Apoio do SINTRAF

Depois de algumas tentativas frustradas, o estudante teve a ideia de procurar o SINTRAF de Coronel Freitas e Região (Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar), entidade de base da FETRAF-SC, da qual sua família é associada.

Ilce Pierozan, coordenadora geral do Sindicato, explica que esse suporte faz parte das atribuições do SINTRAF, “nossa obrigação é auxiliar agricultores e agricultoras familiares, e a juventude é sempre bem-vinda”.

Do outro lado, Tiago confirma que foi bem atendido e que, além da ajuda de Ilce, recebeu o auxílio de Letícia Carpenedo, coordenadora Municipal do Sindicato.

Segundo Letícia, as dificuldades técnicas no aplicativo e na página do Título Net persistiam, por isso, o estudante precisou retornar no outro dia para fazer uma nova tentativa. Desta vez, conseguiram em menos de meia hora, “era o último dia para fazer a solicitação do título, e nós não desistimos até que ele conseguisse”, afirma a coordenadora Municipal.

O título chegou na segunda-feira, 30 de maio, e a conquista foi registrada pelo Sindicato.

 

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