Escolas, empresas e embaixadas fechadas no Haiti

Foto: Divulgação/Pátria Latina

Na última quarta-feira (25), sete policiais foram mortos no departamento de Artibonite, noroeste da capital do Haiti quando uma gangue atacou uma delegacia. Somente em janeiro foram mortos cerca de 15 policiais.

Revoltados, centenas de policiais se manifestaram em Porto Príncipe na quinta-feira, criticaram as autoridades por enviarem policiais para deter as gangues sem os meios necessários.

Durante a mobilização, ergueram barricadas e bloquearam algumas ruas da capital. Alguns tentaram chegar até o escritório do contestado primeiro-ministro Ariel Henry, outros invadiram a pista do Aeroporto Internacional Toussaint-Louverture.

No mesmo dia da mobilização (26/01), um motim na prisão de Gonaives, no noroeste do Haiti, deixou vários mortos. Oficialmente, 14 pessoas morreram na rebelião, mas ONGs que atuam no país apontam para ao menos 27 óbitos.

Ronel Paul, correspondente da RFI em Porto Príncipe relata que um dia depois do violento do massacre, cadáveres permaneciam espalhados no exterior do presídio e diante do local, famílias aflitas aguardam por notícias.

Um militante dos direitos humanos que recolhia informações da família disse que “Quando você tem 560 detidos em quatro células, gerenciados por dois ou três policiais acompanhados de alguns agentes de segurança que não foram formados para isso, o que ocorreu não foi por acaso”.

A maioria das escolas da capital não aceitava alunos na sexta-feira, muitas poucas lojas ofereciam serviços, enquanto o transporte público e privado desacelerava e os tiros podiam ser ouvidos em várias áreas de Porto Príncipe.

Com informações de Pátria Latina e RFI.

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