Editorial

Florianópolis, 21 de julho de 2014.

O sentimento humano, a necessidade de divulgar e formar parte das redes humanitárias em favor da Paz nos pautam os dias presentes. O jornalismo desumanizado que desfigura as informações sobre o terror que impõe um Estado artificial e ocupante, fala de guerra, mente. Sabe que presenciamos um genocídio.

Há notícias importantes no Brasil. Há um processo eleitoral em curso, comissões da verdade abrindo os porões escuros da ditadura, debates por uma nova constituinte, perseguição aos ativistas por parte do exército e continuação do trato inumano contra os indígenas, as mulheres pobres e os negros. Há isso tudo; o contemplamos a diário. Mas, há momentos determinantes para a civilização e para a Terra. Esse momento se desenvolve na Palestina.

Mais de 500 pessoas foram assassinadas pelo exército de Israel até o momento de fazermos este editorial. Mais de 10% dos assassinados são crianças. Mobilizam-se as pessoas nas cidades mais importantes do Mundo.

Os líderes calculam suas declarações procurando raciocinar entre a realidade monstruosa e os malditos negócios de Estado. A mídia monopólica procura disfarçar o massacre genocida com eufemismos. Procura equiparar contendores, como se houvesse igualdade entre os precários foguetes de Hamas e um exército com armas nucleares ao qual ninguém lhe incauta suas bombas. Os embaixadores e cônsules de Israel exercem sua pressão em cima dos veículos de comunicação global e as empresas sionistas cumprem seu papel determinante na lógica dos meios.

Resta à verdade do que acontece na Palestina, a imprensa progressista, militante, humanitária e os jornalistas, cinegrafistas e fotógrafos das agências e meios monopólicos capazes de arriscar seus empregos.

A ‘Pauta Palestina’ tem que predominar nas nossas redações até que, um dia, a civilização se libere do jugo da violência que propõem o imperialismo, o capitalismo, privado e o sionismo-nazista. A esse dever nos entregamos com dor e paixão militante.

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