E-mail do Planalto registra que Bolsonaro recebeu saco de ‘pedras preciosas’ e guardou em cofre

CPMI do 8 de Janeiro obteve mensagens que sugerem que ex-presidente ficou com presentes recebidos em Teófilo Otoni (MG), durante a campanha

Foto: Captura de tela

Por Júlia Affonso.

Mensagens trocadas por militares vinculados à Presidência da República, obtidas pela CPMI do 8 de Janeiro, sugerem que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro receberam um envelope e uma caixa com supostas pedras preciosas na cidade de Teófilo Otoni, no ano passado. A troca de e-mails indica também que os presentes não teriam sido cadastrados oficialmente.

Estadão teve acesso a dois e-mails trocados pelos primeiros-tenentes do Exército Adriano Alves Teperino e Osmar Crivelatti e pelo segundo-tenente da Força Cleiton Henrique Holzschuk. Os três foram ajudantes de Ordem da Presidência da República durante o governo Bolsonaro. Crivelatti era braço direito do tenente-coronel Mauro Cid – ‘faz-tudo” do ex-presidente e preso desde maio por inserção de dados falsos de vacinação da covid-19 no sistema do Ministério da Saúde.

Os dois e-mails são intitulados “Passagem do Serviço Coordenação AJO/PR. Observações eventuais”. As duas mensagens são listas numeradas com detalhes das atividades que os militares deveriam cumprir. A CPMI obteve trocas de e-mails entre 26 de outubro e 11 de novembro do ano passado.

E-mail da ajudância de ordens, de 27 de outubro de 2022, indica que o então presidente Jair Bolsonaro recebeu "pedras preciosas" na cidade de Teófilo Otoni (MG) durante a campanha eleitoral
E-mail da ajudância de ordens, de 27 de outubro de 2022, indica que o então presidente Jair Bolsonaro recebeu “pedras preciosas” na cidade de Teófilo Otoni (MG) durante a campanha eleitoral

Foto: Reprodução

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