Charles Darwin interpretou a natureza como o lócus regido pela lei da sobrevivência do mais apto. Isso faz de sua obra uma vulgar projeção da ideologia liberal na representação do mundo natural? Ou, na verdade, foram os liberais, incluindo aí talvez o próprio Darwin, que sempre se inclinaram a extrair, de maneira ilegítima, conclusões ideológicas conservadoras e reacionárias de um conjunto de observações e considerações objetivas – e, portanto, honestas –, as quais constituíram o que chamamos hoje de ciências biológicas? Creio ser esta a hipótese correta. Portanto, para mim, Charles Darwin acertadamente interpretou a natureza como o lócus regido pela lei da sobrevivência do mais apto. Inevitavelmente, porém, os ideólogos do capital não conseguiram, e nem podiam, resistir à tentação de com isso tentar legitimar, naturalizando-a, uma ordem social baseada na egoísta e brutal competição entre seus membros individuais, os quais lutam encarniçadamente entre si pela sua sobrevivência num mundo regido pela lei do mercado. Não resistiram em transpor a lei da sobrevivência do mais apto da natureza para o lócus das relações sociais, visando legitimar e naturalizar o relacionamento mutuamente e necessariamente predatório dos indivíduos em uma sociedade capitalista, aludindo ao relacionamento mutuamente e necessariamente predatório da maior parte dos seres vivos no mundo natural. A meu ver, portanto, a obra de Darwin não pode ser qualificada como puramente ideológica: trata-se de uma obra que, como toda a obra científica, tende à objetividade, pois não prescinde de sua comprovação empírica, nem da articulação coerente de seus conceitos, nem da honestidade e do comprometimento científico com a verdade daquele que a produz.
Segundo Stephen Jay Gould, a teoria da seleção natural de Charles Darwin só alcançou a hegemonia no âmbito intelectual e acadêmico a partir da década de quarenta do século XX “e, mesmo hoje em dia, embora constitua o núcleo da teoria evolutiva, é mal interpretada, mal aplicada e citada erroneamente” [1]. Mas se, de um lado, o darwinismo começou a ser levado a sério tão tardiamente, de outro, estamos hoje diante de uma nova desqualificação do darwinismo por parte da ecologia, bem como por parte do criacionismo [2]. Ao contrário de uma natureza governada pela lei da sobrevivência do mais apto, vemos a ecologia postular o princípio de uma natureza governada por uma suposta lei do equilíbrio e da harmonia naturais. Não há maneira de se ver as coisas mais longe da realidade [3]. Apesar disso, a seleção natural de Darwin ainda goza de grande prestígio nos âmbitos intelectual e acadêmico, fazendo com que os ambientalistas menos propensos a uma avaliação científica de suas teorias encontrem um sério obstáculo à sua propagação. O que não os impediu de encontrar a solução:
Vemos hoje proliferarem nas universidades departamentos dedicados à ecologia, pela simples razão de que os ecologistas são incapazes de defender as suas doutrinas nos departamentos comuns, perante os colegas cientistas. Nos seus departamentos próprios os ecologistas sentem-se protegidos — burocraticamente protegidos — e podem lançar-se na caça às bruxas contra o resto das universidades e dos institutos [4].
De fato, quando deixamos de levar tão a sério as ilusões da ideologia ecológica – que, como toda ideologia, baseia-se na inversão das realidades –, nos tornamos capazes de perceber que o mundo natural é, na verdade, não um mundo idílico, como querem fazer-nos crer os ecológicos, mas um mundo hostil, brutal, em suma, selvagem. Um mundo repleto de relações predatórias entre a maior parte dos organismos, repleto de interações hostis entre as diversas formas de vida e de momentos em que a hostilidade recíproca entre estas formas de vida é interrompida, provisoriamente, pela destruição comum de todas elas por parte da dinâmica incontrolável dos elementos naturais inanimados.
Nada disso, contudo, justifica – como querem os liberais, que extraem conclusões ideológicas espúrias da obra darwiniana – que os homens estabeleçam entre si, e reproduzam eternamente, tipos de interação que podem ser qualificados, em uma só palavra, como selvagens ou, talvez, melhor ainda, como bárbaros. A selvageria do mundo natural não deveria legitimar, entre nós, como o faz para alguns, a barbárie das relações sociais. Além do mais, o próprio Darwin nutria suspeitas em relação ao chamado “darwinismo social”[5], o qual estabeleceu relações íntimas com a eugenia, o racismo e o genocídio racial praticado na, e fora da, Europa, antes e depois da ascensão dos nazistas ao poder na Alemanha. Lembremos, aliás, que o pai da ecologia foi um biólogo chamado Ernst Haeckel, o qual é largamente associado à teoria da eugenia, ao antissemitismo, ao racismo e ao nacionalismo germânico que esteve nas origens da ideologia do partido nazista, elementos que não encontram qualquer analogia com o pensamento de Charles Darwin [6].
Afinal, apesar de o gênero humano ter iniciado sua trajetória no mundo natural, ou no mundo selvagem, como prefiro, uma das características dessa trajetória é a descoberta e o desenvolvimento – não ininterruptos, claro –, por parte do gênero humano, de suas múltiplas potencialidades de desselvatização progressiva, os quais se refletiram tanto na composição morfológica [7] quanto na composição social do gênero humano. Mais diretamente: 1) o gênero humano não é apenas proveniente do mundo selvagem, como descobriu também ser capaz de separar-se dele, em sua constituição física e mental – além de ter descoberto como desselvatizar também, pela domesticação, boa parte dos animais e plantas com que foi estabelecendo convivência; 2) daí decorre a criação, inteiramente original, por parte do gênero humano, de um outro mundo separado do mundo selvagem: a sociedade, a qual é produto único do esforço intelectual e do labor do gênero humano; 3) na trajetória de descoberta e de desenvolvimento da sociabilidade, tanto se desenvolveram relações sociais marcadas pela barbárie, pela opressão e pela exploração etc., quanto relações sociais marcadas pela solidariedade, pela liberdade e igualdade etc., relações mescladas no tempo, numa trama difícil de reconstituir e compreender: a selvageria convivendo com a humanidade, num só processo, com momentos de predominância relativa de uma sobre a outra.
Aliás, qualquer menção a uma suposta propensão natural da humanidade para a barbárie serve, no máximo, para se constatar o mais completo desconhecimento das práticas e das relações sociais fraternais que foram pelo menos esboçadas ao longo da trajetória histórica da humanidade. Não é só a tragédia da opressão e da exploração humana que caracteriza a nossa história, mas também os momentos de vitória, pelo menos parcial, de um princípio novo de convivência, não mutuamente predatório, entre os indivíduos humanos. Além do mais, pela própria natureza morfológica do gênero humano, a colaboração foi ditada pela necessidade de sobrevivência num mundo hostil.
Tudo isso é ignorado pelo bom ecológico, para quem o ser humano é o predador por excelência, ao passo que na natureza impera a interação harmoniosa entre os seres e os elementos naturais, uma visão de mundo não pouco carregada de uma boa dose de misantropia (aliás, ecologia e misantropia, se não são parentes próximas, namoram-se perdidamente desde que se viram pela primeira vez: que o diga a trajetória de um Adolf Hitler).
Outro fato que os ecológicos – pelos menos os mais ávidos em denunciar a “destruição” do meio ambiente pelos seres humanos – procuram, não menos avidamente, ignorar é o de que o domínio e o controle da natureza pelo homem foi, e é, uma necessidade de sobrevivência para o homem, o qual se viu, desde que o foi capaz, imerso num mundo selvagem e hostil. Trata-se, na verdade, da reação, desesperada e (por que não?) heroica, dos nossos antepassados, contra as hostilidades provenientes do mundo natural, orgânico e inorgânico, animado e inanimado. Para reagirem à agressão recorrente dos predadores, do clima etc., os seres humanos tiveram que acumular, progressivamente, os conhecimentos e as técnicas necessários para controlar e submeter, também crescentemente, tais seres e elementos. Se o homem caiu, no decorrer desse percurso, sob o jugo de novos predadores, predadores sociais – as classes dominantes, opressoras e exploradoras –, isso não se deve a uma suposta natureza humana opressora, uma suposta “vontade de poder” foucaultiana, mas ao surgimento de adversidades, as mais diversas, que impulsionaram os seres humanos para o barbarismo [8].
A conquista, alcançada a duras penas, do direito à supremacia sobre a natureza dá lugar, daí em diante, à luta pela supremacia do trabalhador, ou do produtor direto, sobre os “predadores sociais”. O desafio é levar esta luta adiante sem abdicar da conquista anterior: sem desvalorizar por completo o esforço dos homens, desde a Idade da Pedra, passando pela Revolução Neolítica, até à era das Revoluções Industriais modernas. O desafio é levar a luta adiante, não para trás – aliás, a roda da história só gira numa direção, e bem sabemos qual é –, sem perder de vista que toda luta já empreendida pelo gênero humano e que representou para ele um ganho em humanidade foi sempre antropocêntrica.
Dito isto, alguns ecológicos devem estar agora costurando meu nome na boca do sapo (ou coisa do tipo…), já que não terão, certamente, argumentos objetivos – e, portanto, racionais – para me refutar. Numa discussão séria que já tive sobre isso, com pessoas “ecologicamente e politicamente corretas”, e que antes me tinham em boa estima, estas mesmas pessoas chegaram a sugerir que eu deveria ser conduzido, por pronunciar tamanho sacrilégio, ao “paredão”: parece-me, portanto, que a associação da ecologia com o fascismo, a que procede João Bernardo, não só é historicamente correta, como realmente presente à nossa volta.
Recomendar-lhes-ia a leitura da análise de Pierre Lévêque das “obras de arte” do período paleolítico, pintadas nas cavernas, feitas em relevo ou em estatuetas, que são, na verdade, “obras de religião”. Diz, sobre isso, o autor (a citação é longa, mas útil para nossos propósitos; portanto, rogo pela paciência do leitor):
[…] mostram o aparecimento de uma vigorosa produção fantasmática que multiplica, nas paredes, as representações animais e, em alto-relevo, as divindades femininas cujo sexo, peito, nádegas são engrandecidos de maneira expressionista a fim de melhor revelar nelas, Mães de fecundidade, que devem de resto desempenhar um papel mais complexo de senhoras dos animais, da caça, da lua, dos antepassados… […] é todo um imaginário povoado de animais e de mulheres que aparece nas figurações: animais que não são os da floresta, os da caça cotidiana, mas como que as suas hipóstases, potências reguladoras da caça e dispensadoras das energias da floresta; mulheres que também são seres sobrenaturais, deusas. Entre estes dois setores existem interligações que restabelecem a unidade do universo, por exemplo, hierogamias das Mães de fecundidade com grandes cornudos, primeiro aparecimento de um tema que não cessará de fecundar a imaginação religiosa, através do Neolítico e do Bronze, até à Grécia das cidades. Portanto é num outro mundo, superior ao da realidade cotidiana, um mundo sobrenatural, que deve ser procurado o sentido da vida, que pode ser encontrado o apoio tutelar de forças todo-poderosas que permitem aos indivíduos e ao grupo escapar aos terrores da floresta e agir: tal me parece ser, de fato, a mensagem das representações plásticas. E nenhuma constatação mais significativa pode ser feita sobre as continuidades do paleolítico: com efeito, para todas as religiões das sociedades antigas que estudamos, o mundo sobrenatural duplica o da experiência direta, explica-o e justifica-o. É composto de poderes com os quais se pode comunicar, estabelecer relações de oferta e contraoferta e que trazem respostas às interrogações, às angústias dos grupos humanos, desarmados perante a Natureza, em virtude do seu fraco nível tecnológico. Esta duplicação poderá assumir, mais tarde, formas mais elaboradas, filosóficas, como o mundo das ideias do idealismo platônico, mas é no imaginário paleolítico que tem as suas origens [9].
A descrição de Lévêque – do mundo natural a que reagiam os seres humanos, também no plano ideológico, construindo um imaginário de divindades tutelares, protetoras da humanidade frente às hostilidades do mundo selvagem – é bem diversa das idílicas representações, dos nossos ideólogos ecológicos, de uma natureza governada pela lei da harmoniosa interação entre os seres naturais, e entre estes e os elementos naturais. Mas, como nossos bons ecológicos não são devotados ao estudo da história – como o são ao estudo de obras representativas do pensamento irracionalista pós-moderno, do multiculturalismo etc. –, não conseguem perceber os fatos que se lhes acenam, bem debaixo de seus narizes.
Poderia eu, então, convidar os estudantes vegetarianos (ou “veganos”) e ecologicamente corretos de nossas universidades federais – muitos dos quais vivem no conforto dos melhores condomínios de luxo – a viver, um dia somente, numa das selvas inabitáveis do vasto território brasileiro, para ver se conseguiriam suportar os rigores da natureza real, a natureza selvagem. Seu equívoco está em conceber idilicamente a natureza: a única “natureza” idílica que existe é aquela que é produto do esforço criativo dos seres humanos. A natureza que é produto do esforço criativo da seleção natural é hostil e selvagem. Os ecológicos não são capazes de perceber isso, talvez porque nenhum deles possui ânimo suficiente para levar seu discurso às últimas consequências e proceder ao into the wild, revivendo a experiência dramática, desastrosa e, para mim, infeliz de Christopher McCandless, mais conhecido como Alexander Supertramp [10].
Caem os ecológicos, portanto, numa série de contradições, entre seu discurso e sua prática, e no interior de seu discurso mesmo. O próprio Stephen Jay Gould, que pretende ser um darwinista ortodoxo em muitos de seus escritos, rende-se a contradições quando manifesta suas opiniões ecológicas. Segundo o autor, os seres humanos pensam que detêm o direito de controle e domínio sobre os seres e elementos naturais porque foram acostumados, pela tradição bíblica, a pensarem a si mesmos como o produto mais elevado de um processo preordenado, algo que se mantém na teoria evolucionista de extração positivista. Poderíamos replicar que pretendemos controlar e dominar os seres e elementos naturais não por termos recebido um dom divino, mas por tê-lo conquistado por nosso próprio esforço. E não porque somos o produto mais elevado de um processo preordenado, mas por sermos o produto mais elevado de um processo aleatório.
Não fomos bem dotados fisicamente, pela natureza, para nela sobreviver, o que é abordado pelo próprio Stephen Jay Gould nos ensaios nº 7 e 8 da obra já citada. Por isso, tivemos que desenvolver nossa inteligência ao nível da consciência agora existente e, assim, conquistamos nosso direito de domínio sobre a natureza, ainda que tal domínio não se tenha efetivado ainda por completo. Mas isso não foi apenas uma conquista, a conquista veio de mãos dadas com a necessidade: não temos, por conseguinte, o direito de renunciar a esta conquista, porque se o fizermos estaremos renunciando, ao mesmo tempo, à nossa capacidade de sobrevivência ou, pelo menos, ao direito de sobrevivência de parte considerável das camadas subalternas da população mundial, a parte dispensável dessa parcela, que conhecemos pelo nome de “exército industrial de reserva”. Por isso, devemos concordar com João Bernardo num ponto importante de sua argumentação: chegamos a um ponto em que o retorno, a renúncia à civilização urbano-industrial etc., seria um genocídio.
Notas
[1] GOULD, Stephen Jay. Darwin e os grandes enigmas da vida. São Paulo: Martins Fontes, 1999. p. 1.
[2] Sobre a reemergência dos postulados criacionistas no âmbito acadêmico, seria interessante consultar o artigo de Maurício Vieira Martins, “De Darwin, de caixas-pretas e do surpreendente retorno do ‘criacionismo’”, disponível em: http://www.scielo.br/pdf/hcsm/v8n3/7654.pdf.
[3] Segundo João Bernardo, “não há qualquer equilíbrio natural. Todos os elementos da natureza exercem permanentemente efeitos recíprocos, de forma que a estrutura das suas relações está constantemente a ser modificada” (BERNARDO, João. O inimigo oculto. Ensaio sobre a luta de classes. Manifesto anti-ecológico. Porto: Afrontamento, 1979. p. 155).
[4] Trecho do artigo “Ecologia, a fraude do nosso tempo”, de João Bernardo, disponível em: http://passapalavra.info/?p=53719.
[5] GOULD, Stephen Jay. Darwin e os grandes enigmas da vida. São Paulo: Martins Fontes, 1999. p. 28.
[6] Sobre isso, conferir o artigo de Daniel Gasman, “From Haeckel to Hitler: The Anatomy of a Controversy”, disponível em http://www.ferris.edu/ISAR/haeckel-to-hitler.pdf. Diz o autor: “Um grande abismo separa os dois homens. Darwin não sugeriu que a teoria da geração espontânea tinha sido empiricamente verificada, como Haeckel fez. Darwin não fez prosélitos em nome de uma religião evolucionista que deveria substituir o cristianismo, nem acreditou na existência de um Espírito Absoluto, ou no pan-psiquismo, ou sugeriu uma predileção pela mágica ou pela teosofia, tanto quanto o fez Haeckel. Darwin não articulou um compreensivo plano de eugenia racial para a regeneração da sociedade, nem era Darwin um antissemita, acreditando que a tradição bíblica era a raiz da fraqueza da civilização europeia; nem foi Darwin um oponente do liberalismo. Haeckel foi absolutamente insistente em sua sustentação da existência da raça ariana e ele doou explicitamente a sua autoridade científica às teorias racistas da história do conde de Gobineau, dificilmente uma visão de mundo que Darwin teria assinado. Darwin era um abolicionista, mas Haeckel acreditava na inferioridade intrínseca dos povos africanos e usou uma linguagem altamente carregada de elementos depreciativos para referir-se a eles, o que seria repugnante para Darwin. A realidade óbvia é que o darwinismo de Haeckel representa um universo intelectual e ideológico totalmente à parte do de Darwin” (para que o leitor possa desvencilhar-se dos meus possíveis erros de tradução é que serve o link disposto logo acima, onde se poderá apreciar o texto original em inglês).
[7] Emprego o termo “morfológico” no sentido utilizado por Stephen Jay Gould, na obra já citada: o autor refere-se às formas da constituição física dos organismos, à sua anatomia mesmo.
[8] Num recente comentário a um artigo seu publicado (ou não publicado) neste site, fez João Bernardo uma interessante colocação sobre a abordagem psicológica dos fenômenos históricos: “O certo é que não creio que possamos ir muito longe com uma interpretação psicológica dos fenómenos históricos, porque a tal ânsia pelo poder, se existe como dado psicológico, então é supratemporal e não explica um fenómeno, neste caso o fascismo, que é localizado no tempo. Ou, se admitirmos que a psicologia resulta de uma conjuntura histórica, então é esta conjuntura que devemos explicar”. O referido artigo (ou “não-artigo”) encontra-se aqui: http://passapalavra.info/?p=63916.
[9] LÉVÊQUE, Pierre. As Primeiras Idades do Homem: a Pedra e o Bronze. In: As Primeiras Civilizações: da Idade da Pedra aos Povos Semitas. Lisboa: Edições 70, 2009. p. 10-11.
[10] Christopher McCandless foi um andarilho americano que morreu de fome na selva do Alaska, após a tentativa frustrada de levar uma vida simples e solitária “na natureza selvagem”. Sua história é retratada no livro Into the Wild, de Jon Krakauer, e no filme de mesmo nome de Sean Penn, que adaptou a história para o cinema. Durante sua trajetória, Christopher adotou o pseudônimo de Alexander Supertramp, algo como “super andarilho” ou “super vagabundo”.
Fonte: http://passapalavra.info
Como sou ingênuo, achava q essa gente que acredita em objetividade científica, tinha deixado de existir… E o engraçado é que quem celebra a objetividade sempre diz do outro como ideológico… ele, nunca…