Novas revelações do site The Intercept Brasil publicadas na manhã desta quinta-feira mostram que o procurador Deltan Dallagnol estimulou ataque ao presidente do STF – Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, em 2016, época em que Toffoli era visto pela Operação Lava Jato como um adversário disposto a frear seu avanço.
Em 2016, Dallagnol incentivou colegas em Brasília e Curitiba a investigar o ministro; Naquela, época – diz o jornal Folha de S.Paulo, Toffoli era visto pela Operação Lava Jato como um adversário disposto a frear seu avanço.
Deltan, coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, buscou informações sobre as finanças pessoais de Toffoli e sua mulher e evidências que os ligassem a empreiteiras envolvidas com a corrupção na Petrobras.
No dia 13 de julho de 2016, Deltan fez uma consulta aos procuradores que negociavam com a empresa. “Caros, a OAS touxe a questão do apto do Toffoli?”, perguntou no grupo que eles usavam no Telegram. “Que eu saiba não”, respondeu o promotor Sérgio Bruno Cabral Fernandes, de Brasília. “Temos que ver como abordar esse assunto. Com cautela.”
É mais uma ilegalidade do procurador, que vem à tona pela Vaza Jato, pois ministros do STF não podem ser investigados por procuradores da primeira instância, como Deltan e os demais integrantes da força-tarefa.