Cultura popular: 1º Carnaval Florianópolis pós-pandemia

Por Jaine Fidler Rodrigues, para Desacato.info. 

Desde quinta-feira (16), está sendo realizado o 1º Carnaval de Florianópolis após o período de pandemia. No total, 10 escolas de samba desfilaram na Passarela do Samba Nego Quirido, das 17h de sábado às 6h de domingo. Sendo que, nesta segunda (20), às 16h será realizada a apuração do Carnaval 2023 (escolas e cidadão e cidadã samba).

Além do desfile na Passarela do Samba, a celebração carnavalesca também aconteceu em 19 bairros da cidade, que receberam apoio e estrutura da Prefeitura.

Também, foi a primeira vez que nosso veículo de comunicação independente em seus 16 anos de atuação, esteve presente na cobertura do evento. O fotógrafo e repórter do Portal Desacato, Luis Rodrigues, realizou a cobertura fotográfica por 14h horas, que renderam 2.115 cliques, acompanhando todas às escolas durante o desfile.

A programação foi a seguinte: 

1. Das 17:00h às 18:10h: Jardim das Palmeiras;
2. Das 18:15h às 19:25h: Império Vermelho e Branco;
3. Das 19:30h às 20:40h: Acadêmicos do Sul da Ilha;
4. Das 20:45h às 21:55h: Nação Guarani;
5. Das 22:00h às 23:10h: União da Ilha;
6. Das 23:15h, às 00:25h: Os Protegidos da Princesa;
7. Das 00:30h às 01:40h: Dascuia;
8. Das 01:45h às 02:55h: Consulado;
9. Das 03:00h às 04:10 horas: Unidos da Coloninha; e
10. Das 04:15h às 05:25h: Embaixada Copa Lord.

De acordo com a prefeitura, esperava-se 200 mil pessoas presentes.  Sendo que, o público que prestigia o desfile na Passarela do Samba pode escolher entre as frisas, camarotes, camarotes open bar e open food e arquibancadas. No entanto, durante a cobertura fotográfica, Luis, observou como esta separação entre pessoas em camarotes privados e outras em arquibancadas fere a cultura do carnaval de ‘Rua’.

Este aspecto reflete o mecanismo capitalista de separação de classes. Por que não, todo público assistir do mesmo local? São todos seres humanos. Reflexo da desigualdade social existente.

Além disto, o fotógrafo também observou a forte presença da cultura africana nas apresentações da maioria das escolas de samba participantes. Este é um aspecto positivo, tendo em vista, a necessidade de valorização de culturas negras, principalmente, como forma de lidar com o percentual de intolerância religiosa existente.


 

 

 

 

 

 

 

A nossa cooperada, filósofa, Evânia Reich, também esteve presente dialogando com o Bloco Pauta que Pariu – PQP. O bloco dos jornalistas, homenageou o jornalista e chargista Frank Maia.

Em vídeo, a ex-companheira de Frank, Patricia Bolsoni, destacou, “O Frank era isso, era alegria”.

Assista:


Nesta segunda-feira (20), em publicação da Liga das Escolas de Samba de Florianópolis, alguns usuários da rede, manifestaram indignação em relação a cobertura do evento e a possível não realização de desfile com escolas campeãs.

Captura de tela.

 

Em suma, são aspectos que refletem o retorno pós-pandemia, e suas transformações. Ademais, destaca-se a importância de registrar a cultura popular do município, tendo em vista que carateriza a história da capital catarinense.

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