COP 28, pior do que as outras e sem muita esperança

Imagem: EBC

Redação/Portal Desacato.

Resulta inocultável que o planeta Terra não suporta mais as matrizes energéticas dominantes. Os países centrais precisam mais do que nenhum outro serem responsáveis pela saúde do planeta e da vida que o habita. Os discursos sempre, com exceções menos cínicas e verdadeiras, falam de acordos, investimentos, mudanças para que a Terra tenha uma existência saudável. A realidade depois dos manifestos e discursos sugere outra coisa.

Companheiros do Portal Desacato, a bióloga e liderança indígena, Ingrid Sateré Mawé e o cientista ambiental, Paulo Horta, ambos em Dubai, conversaram nesta quinta-feira (7/12) com o Mural da Manhã. Suas opiniões, levando em consideração a vasta experiência que têm em encontros desta natureza, e nos assuntos que se tratam na famosa e luxuosa cidade dos Emirados Árabes Unidos, aumentaram a preocupação que já existe sobre a obtenção possível de resultados fecundos neste evento onde o Brasil tem a segunda maior representação em número de participantes; muitos dos movimentos sociais, ambientailistas e intelectuais do setor.

A próxima COP acontecerá em Belém do Pará, portal de entrada da Amazônia, espera-se que o Brasil seja firme em concordância com os discursos que profere o presidente Lula, tanto em nível das relações internacionais soberanas como na necessidade de outras matrizes energéticas, seja em nível local, onde os interesses do agronegócio, das mineradores e das transnacionais não permitem que as declarações se asemelhem às práticas.

Esperamos também, que seja um/a representante dos povos originários quem presida a próxima COP. A ver.

Assista ou ouça a entrevista completa clicando no vídeo abaixo:

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