Semana da Consciência Negra: 14 a 19 de novembro de 2016
Por muito tempo em nosso país houve um mito enraizado e construído ideologicamente, o mito de que no Brasil não havia nenhum tipo de racismo, um discurso que escondia a desigualdade social e étnica que existe no Brasil. Contra esse mito artistas, estudiosos e membros de movimentos sociais dos mais variados setores da sociedade, desvelaram a real situação de um país em que os negros não se encontravam nas universidades, com raras exceções, e sim nas prisões, ou exercendo papéis subalternos na sociedade. Mesmo com tal desvelamento, a violência física e simbólica contra o negro é constante, violência que não se efetua sempre de forma aberta; por vezes um simples olhar toca, fere e machuca, olhares de fora e de dentro de si mesmo, construídos por meio de discursos de intolerância e discriminação.
As sementes que nos ofereceram o Aya propõem um devir de justiça social, igualdade e respeito às diferenças. Assim, inspirados pelo significado do adinkra Aya (dos povos Akan, da África Ocidental), propomos atividades que visam ações de (in)formação e intervenção no que concerne às discussões da diversidade étnico-racial e de gênero, grupos e populações discriminadas e minorias.
O projeto é desenvolvido por docentes e discentes do Instituto Federal da Bahia, campus Eunápolis e da Universidade do Estado da Bahia – campus Eunápolis e colaboradores, com atividades sobre diversidade.
Mais informação no sítio do Aya.