Após atos, grupo finaliza superpedido de impeachment de Bolsonaro com 20 crimes

    Nas redes, Arthur Lira foi intimado por Rogério Correia após lamentar as 500 mil mortes pela Covid. "Enquanto Bolsonaro estiver governando os dias de dor não terminarão. Coloca um pedido de impeachment para discussão e votação. Hoje milhares nas ruas pediram isto"

    Eduardo Pazuello e Jair Bolsonaro durante transmissão ao vivo. Foto: Reprodução/Facebook

    Por Plínio Teodoro.

    Após atos que levaram mais de 750 mil brasileiros às ruas neste sábado (19), o grupo suprapartidário que reúne partidos de esquerda, ex-aliados do governo e movimentos da sociedade civil finalizam o superpedido de impeachment de Jair Bolsonaro, que já conta com uma lista de 20 crimes de responsabilidade cometidos pelo presidente.

    O objetivo é unificar em um único documento as justificativas mais pertinentes que constam nos 121 pedidos de impeachment já protocolados na Câmara.

    Advogados que trabalham na ação listam entre os crimes a sustentação aos atos golpistas com ameaças ao Congresso e ao Supremo Tribunal Federal (STF), as interferências nas Forças Armadas e a política negacionista genocida durante a pandemia, que levou o Brasil a atingir a macabra marca de mais de 500 mil mortos.

    A iniciativa conta com partidos que fazem oposição ao governo e de bolsonaristas arrependidos, como os deputados Alexandre Frota (PSDB) e Joice Hasselmann (PSL).

    Intimada
    Na noite deste sábado (19), o deputado federal Rogério Correia (PT) intimou o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a colocar um dos pedidos de impeachment já protocolados em discussão e votação.

    Eleito com o apoio de Bolsonaro, Lira foi às redes lamentar o “dia de dor”, em que o Brasil ultrapassou as 500 mil mortes por Covid-19, dizendo que “amanhã também será um dia de dor”.

    “Tem razão @ArthurLira_ E enquanto Bolsonaro estiver governando os dias de dor não terminarão. Coloca um pedido de impeachment para discussão e votação. Hoje milhares nas ruas pediram isto!”, rebateu Correia.

     

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