Queimadas na Amazônia caem 33% no primeiro mês do governo Lula

Redução de focos é em comparação com a média histórica do INPE para janeiro. Número é o terceiro menor da década e tem relação com estação chuvosa no bioma

Foto: Christian Braga/Greenpeace/27/07/2022

Por Cristiane Prizibisczki.

Os focos de calor no bioma amazônico registrados em janeiro de 2023 estão 33% abaixo da média para o mês, segundo números atualizados na noite desta terça-feira (31) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). No período, foram computados 1.030 focos de queimadas, enquanto a média histórica é de 1.547 focos.

Quando comparado com o mesmo mês de 2022, a queda foi de 16%: em janeiro do ano passado foram registrados 1.226 focos de calor.

A cifra observada pelo INPE no primeiro mês do governo de Luiz Inácio Lula da Silva também é a terceira menor da última década, só perdendo para 2017 e 2022, quando foram registrados 796 e 794 focos no período, respectivamente.

Leia mais: Primeiros 30 dias do governo Lula. Por Raul Fitipaldi.

A Amazônia está em seu trimestre mais chuvoso, que vai de dezembro a fevereiro, e é quando os menores números de queimadas são registrados.

Outros biomas 

Além da Amazônia, todos os outros biomas brasileiros registraram números de queimadas abaixo da média histórica do mês. Na Caatinga, foram 467 focos (redução de 7%), no Cerrado, 533 focos (redução de 8%), no Pantanal, 21 focos (redução de 83%), no Pampa, 37 focos (redução de 24%) e na Mata Atlântica, 292 focos (redução de 35%).

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