O Brasil aparece hoje como o décimo país do mundo onde a Covid-19 mais tira vidas em relação a um milhão de habitantes, sob ameaça de uma terceira onda de contaminações pela doença.
Citado pelo portal R7, os dados do site Our World in Data foram produzidos por pesquisadores da Universidade de Oxford (Reino Unido) e do Ministério da Saúde.
Em números totais, o gigante sul-americano ocupa o segundo lugar, atrás dos Estados Unidos, na lista mundial de fatalidades pelo patógeno, que já causou 484.235 mortes e 17.296.118 infecções até o momento.
Considerando uma escala proporcional, o recorde é liderado pelo Peru, com 5,6 mil mortes por milhão de habitantes.
O Brasil aparece com 2.267 óbitos nessa comparação, o que é mais adequado para a análise estatística da evolução da pandemia, uma vez que o cálculo é feito com base no tamanho da população.
Em dígitos absolutos, os Estados Unidos, que seguem liderando desde o início da crise mundial de saúde, detêm a marca de 598,7 mil mortes pela doença.
A Índia tem 1,380 milhões de habitantes, os Estados Unidos 331 milhões, o Brasil 212,5 milhões e o Peru 32,9 milhões.
‘Os indicadores de mortalidade, após um ano de pandemia, mostram as marcas de como esse componente epidemiológico se comporta’, disse o médico David Urbaéz, consultor da Sociedade Brasileira de Doenças Infecciosas.
Apesar de ocupar o décimo lugar na folha de pagamento proporcional, o Brasil ocupa o terceiro lugar na média móvel de óbitos semanais, atrás do Peru, líder na comparação, e da Colômbia.
Até 9 de junho, o país apresentava taxa de 8,49 mortes por milhão de habitantes. O Peru teve 12,59 e a Colômbia (10,37).
A curva da morte é uma forma de medir sua velocidade, ou seja, a evolução da pandemia. Ou seja, o Brasil é o terceiro país do mundo em que as mortes mais se aceleram no intervalo de sete dias devido à Covid-19.
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