Festival reúne dezenas de músicos em três dias, entre eles Yamandu Costa, Pedro Martins, Arismar do Espírito Santo, Eduardo Neves, Critovão Bastos, Toicinho, Banda da Lapa.
O sobe e desce de músicos do palco, a cumplicidade entre eles, a sintonia com o público e a comunidade desse cenário que é o Ribeirão da Ilha fazem do Floripa Instrumental um “dósx másx quiridux” festivais do Brasil. Na edição 2018 talentos como Yamandu Costa, Arismar do Espírito Santo, Pedro Martins, Cristovão Bastos, Michael Pipoquinha, Alegre Correa, Toicinho, a centenária Banda da Lapa e Rogério Caetano ocupam a praça durante três dias – 16, 17 e 18 de novembro.
Abre a nona edição do festival o jovem duo Michael Pipoquinha (baixo) e Pedro Martins (guitarra), na sexta, dia 16, a partir das 21 horas. Na música muitas vezes a química é rápida e intensa. É um pouco desse show que Pipoquinha e Pedrinho trazem para o Floripa Instrumental, tendo no repertório clássicos como Lamento Sertanejo, Disparada e Segredo, além de composições próprias. “Vamos percorrer as músicas com a sonoridade dos nossos instrumentos e com nossa cumplicidade musical”, diz Pedro Martins. Depois é a vez de Gandhi Martinez Quinteto – Gandhi Martinez (piano), Matheus Moresco (vibrafone), Sebastián Carvalho (sax), Guilherme Ledoux (bateria) e Juampi Carraza (contrabaixo), uma conversa entre o choro e o jazz, mas com boas pitadas de freco, samba e, claro, bossa. O quinteto lança, no final mês, seu CD BRasilComZZê. O duo – multiinstrumentista Arismar do Espírto Santo e Alessandro “Bebe” Kramer (acordeon) – mostra seu talento e sua veia para a improvisação a partir das 23horas.
No sábado, 17, às 21 horas, Rogério Caetano (violão sete cordas) convida Cristovão Bastos (piano) e Eduardo Neves (sax) para uma boa navegada pela música brasileira, com homenagens ao centenário de um dos grandes do choro, Dino7cordas. “Vamos apresentar muito choro, frevo, bossa nova e uma pitada de jazz,” diz o instrumentista Rogerinho. Prata da casa, o trio Toicinho, Alegre Correa e Guinha Ramires se apresenta às 22h, seguidos do trio de Cassio Moura.
No domingo o Floripa Instrumental inicia mais cedo, às 15horas, mostrando um dos seus tesouros, a sua tradição preservada: o boi de mamão do Ribeirão da Ilha. Logo depois é a vez da centenária Banda da Lapa fazer sua apresentação na praça de Nossa Senhora da Lapa. O encerramento, às 17horas, fica por conta do violonista Yamandu Costa, um dos embaixadores do Floripa Instrumental.
“Nesta edição reunimos instrumentistas de diferentes gerações que tem uma coerência musical, Pipoquinha e Cristovão Bastos, por exemplo”, diz o produtor Antonio Carlos Floriano. “O público não pode faltar, pois muitas surpresas estão reservadas por os palcos do festival”. Esse é um dos poucos eventos fora do centro urbano de Florianópolis, com cenário arquitetônico histórico e som único.
Sem o patrocínio e apoio do Floripa Airport, ENGIE, governos federal, estadual e municipal e restaurante Ostradamus não haveria música gratuita e ao livre com músicos de reconhecimento internacional e nacional.
Nesses quase dez anos subiram ao palco do Ribeirão da Ilha sob as bênçãos sonoras de Nossa Senhora da Lapa, Naná Vasconcelos, Arthur Bonilla, Arismar do Espírito Santo, Toninho Horta, Yamandu Costa, Borghetinho, Hamilton de Holanda, o novato Nonato Lima, Robertinho Silva. “Somos um dos mais importantes festivais de música instrumental do Brasil e estamos no calendário cultural da cidade”, finaliza Floriano.
PATROCÍNIO
– Floripa Airport via Lei Municipal de Incentivo a Cultura, prefeitura de Florianópolis, fundação Franklin Cascaes
– Engie, Ministério da Cultura, Governo Federal
Fundação Catarinense de Cultura, governo do estado de Santa Catarina
Apoio
Rádio Itapema Fm
Restaurante Ostradamus
Realização
Freguesia Cultural e Criativa
Ação Social e Cultural Nossa Senhora da Lapa