6º Festival Brasileiro de Teatro Toni Cunha

Programação Festival de Teatro em Itajaí

Dia 01 de maio (quarta-feira)

Espetáculo convidado: 20h
PRETO – companhia brasileira de teatro – Curitiba,PR
Local: Teatro Municipal de Itajaí (capacidade para 505 pessoas)

Sinopse:

Dirigida por Marcio Abreu, a peça da companhia brasileira de teatro – premiado coletivo de artistas, fundado pelo diretor em 2000, cuja pesquisa volta-se sobretudo para as novas formas de escrita e criação contemporânea – mergulha na investigação em torno das diferenças e as perspectivas de pensar a coexistência, de forma a sublinhar alteridades, criando uma obra ímpar, que promove possibilidades de leitura e faz emergir um amplo leque de assuntos. Com dramaturgia assinada por Marcio em parceria com Grace Passô e Nadja Naira, a montagem parte da fala pública de uma mulher negra, como uma espécie de conferência sobre questões que incluem racismo, realidade do negro no Brasil hoje, afeto e diálogo, a maneira como lidamos com as diferenças e como cada um se vê numa sociedade marcada pela desigualdade. Fruto do desdobramento da pesquisa de PROJETO bRASIL, o espetáculo vem se construindo, desde 2015, em residências artísticas distintas em vários locais e momentos.

Ficha técnica:

Direção: Marcio Abreu Elenco: Cássia Damasceno, Felipe Soares, Grace Passô, Nadja Naira, Renata Sorrah e Rodrigo Bolzan Músico: Felipe Storino Dramaturgia: Marcio Abreu, Grace Passô e Nadja Naira Iluminação: Nadja Naira Cenografia: Marcelo Alvarenga Trilha e efeitos sonoros: Felipe Storino Direção de produção: José Maria Direção de movimento: Marcia Rubin Vídeos: Batman Zavarese e Bruna Lessa Figurino: Ticiana Passos Assistência de direção: Nadja Naira Orientação de texto e consultoria vocal: Babaya Consultoria musical: Ernani Maletta Adereços e esculturas: Bruno Dante Colaboração artística: Aline Villa Real e Leda Maria Martins Assistência de iluminação e operação de luz: Henrique Linhares Contrarregragem: Eloy Machado Operação de vídeo: Bruna Lessa Operação de som: Bruno Carneiro Projeto gráfico: Fabio Arruda e Rodrigo Bleque – Cubículo Fotos: Nana Moraes Produção: companhia brasileira de teatro Coprodução: Sesc São Paulo, HELLERAU – European Center for the Arts Dresden, KünstlerhausMousonturm Frankfurt amMain, Théâtre de Choisy-le-Roi – Scèneconventionnéepourladiversitélinguistique Patrocínio: Petrobras e Governo Federal Direção de produção: Giovana Soar Administrativo e financeiro: Cássia Damasceno Assistente administrativo: Helen Kalinski

Sobre o grupo:

A companhia brasileira de teatro é um coletivo de artistas de várias regiões do país fundado pelo dramaturgo e diretor Marcio Abreu em 2000, em Curitiba, onde mantém sua sede num prédio antigo do centro histórico. Sua pesquisa é voltada sobretudo para novas formas de escrita e para a criação contemporânea. Entre suas principais realizações, peças com dramaturgia própria, escritas em processos colaborativos e simultâneos à criação dos espetáculos, como PRETO (2017); PROJETO bRASIL (2015); Vida (2010); O que eu gostaria de dizer (2008); Volta ao dia… (2002).
Há ainda uma série de criações a partir da obra de autores inéditos no país como Krum (2015) de Hanock Levin; Esta Criança (2012), de Joël Pommerat; Isso te interessa? (2011), a partir do texto Bon, Saint-Cloud, de Noëlle Renaude; Oxigênio (2010), de Ivan Viripaev.
A companhia realiza ainda frequentes intercâmbios com outros artistas no país e no exterior, estreou na França em 2014 o espetáculo Nus, ferozes e antropófagos em parceria com o coletivo francês Jakart. Mantém um repertório ativo e que circula com frequência. Recebeu os principais prêmios das artes no país.

Classificação indicativa: 16 anos
Duração: 1h20
Ingressos: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia entrada)

Dia 02 de maio (quinta-feira)

Atividade formativa: 15h
Roda de conversa entre companhia brasileira de teatro e artistas da cidade e região.
Local: Itajaí Criativa-residência artística (capacidade para 60 pessoas)
Entrada Gratuita (ingressos distribuídos com 1 hora de antecedência no local)


Mostra Nacional: 20h
CHÃO DE PEQUENOS – Companhia Negra de Teatro– Belo Horizonte-MG
Local: Teatro Municipal de Itajaí (capacidade para 505 pessoas)

Sinopse: 

Um queria ser piloto de corrida. O outro gostava de ouvir a quietude. Vieram da terra onde, afirmam alguns, as crianc?as ja? nascem mortas ou envelhecem ainda meninos. Da rua. Texto, movimento, paisagens sonoras numa fa?bula que se pergunta sobre amizade, adoc?a?o, abandono. E os des-abandonos.

Ficha técnica:

Direção: Tiago Gambogi e Zé Walter Albinati Concepção e atuação: Felipe Soares e Ramon Brant Dramaturgia coletiva Textos: Ana Maria Gonçalves, Felipe Soares e Ramon Brant Provocação dramatúrgica: Grace Passô Direção de movimento e preparação corporal: Tiago Gambogi Iluminação: Cristiano Diniz Operação de luz: Eliezer Sampaio Trilha sonora original: GA Barulhista Operação de som: Diego Roberto Figurino: Bárbara Toffanetto Cenografia: Zé Walter Albinati Cenotecnia: José Soares da Cunha Direção de Produção: Gabrielle Araújo Projeto gráfico: Estúdio Lampejo Fotografia: Lucas Brito Escrita poética do processo: Bremmer Guimarães Realização: Companhia Negra de Teatro

Sobre o grupo: 

A Companhia Negra de Teatro é um grupo teatral criado em Belo Horizonte, em março de 2015. Atualmente, é formada por Felipe Soares, Eliezer Sampaio e Ramon Brant. A companhia desenvolve pesquisas sobre o Teatro Negro e a realidade das pessoas negras no Brasil, tendo como objetivo a criação de uma dramaturgia autoral, voltada para a discussão dos problemas da sociedade brasileira. O nome do grupo é inspirado na Companhia Negra de Revistas, grupo de artistas negros que teve grande destaque na primeira metade do século XX, durante o auge do teatro de revista no país. Atualmente a companhia tem em repertório o espetáculo “Chão de Pequenos” e a performance “Invisibilidade Social”.

Classificação indicativa: 16 anos
Duração: 55 minutos
Ingressos: R$20,00 (inteira) e R$10,00 (meia entrada)

Dia 03 de maio (sexta-feira):

Mostra Local: 17h 
THERÉSE VISITA A JANELA AZUL – Eranos Círculo de Arte – Itajaí, SC
Local: Praça Arno Bauer (ao lado da Casa da Cultura de Itajaí – teatro lambe-lambe)

Sinopse:

Therése Visita a Janela Azul é um trio de caixas de teatro lambe-lambe tendo o instante da morte como tema. A morte é abordada através de narrativas inspiradas em histórias íntimas do contato com o instante da passagem de cada caixeiro, contadas em segredo para uma pessoa por vez. O trio é formado por: A Visita, A Janela Azul e Therése. Integrante do Projeto Instantes de Passagem, ganhador do Prêmio Iberescena de Co-produção de espetáculos 2017.

Ficha técnica:

Caixeiro Criador / Manipulador – A Visita: Leandro Maman Caixeiro Criador / Manipulador – A Janela Azul: João Freitas Caixeira Criadora – Therése: Sandra Coelho Caixeira Manipulador – Therése: Jair Mariano jr. Direção Geral: Leandro Maman Trilha Sonora: Eranos Círculo de Arte Assessoria Cenográfica: Gabriela Bizón Produção: Eranos Círculo de Arte Equipe: Projeto Iberescena, Eranos Círculo de Arte, Cia Mestre Lunas e Gabriela Clavo y Canela

Sobre o grupo: 

Eranos – Círculo de Arte é um coletivo de artistas com formação interdisciplinar, que produz e pesquisa arte com interfaces entre teatro de rua, teatro de animação, performance, audiovisual, fotografia e poesia. Já participou com trabalhos em importantes eventos de arte do Brasil como o FILO, FITA, FTRPA, FEVERESTIVAL, CAIXA Cultural entre outros. Em 2015 ganhou o prêmio Myriam Muniz com o espetáculo #Mergulho, em 2017 o prêmio Iberescena com o projeto Instantes de Passagem.

Classificação indicativa: 12 anos
Duração: sessões de 03 minutos para uma pessoa por vez (teatro lambe-lambe)
Gratuito – o público assiste por ordem de chegada

Mostra Nacional: 20h
VAGA CARNE – Grace Passô – Belo Horizonte, MG
Local: Teatro Municipal de Itajaí (espetáculo para 150 pessoas)

Sinopse:

VAGA CARNE é um solo de Grace Passô, que também assina o texto do trabalho. A peça é um campo de jogo entre palavra e movimento, onde um corpo de mulher vive a urgência de discurso, à procura de suas identidades e de pertencimento. Em sua narrativa, uma voz errante, capaz de invadir qualquer matéria sólida, líquida ou gasosa, resolve, pela primeira vez, invadir um corpo de mulher e, a partir dessa experiência, narra o que sente enquanto sujeito, o que finge sentir, o que é insondável em si, o que sua imagem é para o outro, sonda o que significa um corpo enquanto construção social. Vaga Carne inaugura o Projeto Grãos da Imagem, que reúne peças em torno de temas identitários. Nela, Grace Passô reuniu uma equipe de criação formada por antigos parceiros de trabalho, como é o caso de Nadja Naira (artista curitibana, integrante da companhia brasileira de teatro), Kenia Dias (professora e bailarina residente em São Paulo, Ricardo Alves Jr. (cineasta e diretor de teatro belorizontino) e Nina Bittencourt (socióloga e produtora cultural).
Ficha técnica:
Concepção, atuação e dramaturgia: Grace Passô Equipe de criação: Kenia Dias, Nadja Naira, Nina Bittencourt, Ricardo Alves Jr. e Ricardo Garcia Luz: Nadja Naira Técnico e operador de luz: Edimar Pinto Trilha Sonora | músico e operador de som: Ricardo Garcia Figurino: Virgílio Andrade Fotografia: Lucas Ávila Assessoria de imprensa: Duda Las Casas e Sandra Nascimento Pesquisa e produção: Nina Bittencourt
Sobre a artista: Grace Passô é diretora, dramaturga e atriz que trabalha em parceria com artistas e companhias teatrais brasileiras. Dentre seus últimos trabalhos: dirigiu “Contrações” (Grupo 3 de Teatro, SP), “Carne Moída” (em parceria com Kenia Dias, com a EAD/USP), “SARABANDA” (em parceria com Ricardo Alves Jr, a convite da Mostra Bergman do Cine Humberto Mauro, MG), “Mamá” (Zula Cia, BH). Atua nas peças “Rasante” (com a No Ar Companhia de Dança, MG), “KRUM” e “PRETO” (com a companhia brasileira de teatro, PR) e em espetáculos do repertório do Espanca!, grupo mineiro que fundou e no qual permaneceu por dez anos assinando a dramaturgia de espetáculos como “Marcha para Zenturo”, “Amores Surdos”, “Por Elise” e “Congresso Internacional do Medo”; sendo diretora dos dois últimos trabalhos. Foi cronista do Jornal O Tempo, possui 6 publicações de peças teatrais pela Editora Cobogó, sendo quatro reunidas na Coleção Espanca, uma do texto “Mata Teu Pai”, adaptação do Mito de Medeia, e uma de VAGA CARNE, lançada em 2018. Como dramaturga, possui textos publicados em francês, espanhol, mandarim, inglês e polonês. Dentre os diversos prêmios recebidos, estão: Prêmio Shell SP, APCA, Medalha da Inconfidência do Governo do Estado de Minas Gerais, SESC SATED MG, Usiminas Simparc MG, Prêmio APTR, Cesgranrio, Prêmio Shell RJ e Prêmio Faz Diferença, do Jornal O Globo.
Classificação indicativa: 16 anos
Duração: 50 minutos
Ingressos: R$20,00 (inteira) e R$10,00 (meia)

Dia 04 de maio (sábado)

Mostra Local: 11h
CARTOGRAFIA DO ASSÉDIO – Karma Cia de Teatro – Itajaí, SC
Local: Casa da Cultura Dide Brandão (espetáculo para 40 pessoas)
Sinopse: 
Cartografia do Assédio é uma performance que investiga a presença do corpo feminino no território urbano. Através de procedimentos documentais, baseados na coleta de depoimentos espontâneos de mulheres nas ruas, surge um mapeamento de violências cotidianas vividas por aquelas presenças femininas no espaço compartilhado da cidade. As falas dessas mulheres diversas, além da experiência pessoal da performer, dão sentido a uma dramaturgia composta por fragmentos de vozes, narrativas de memórias e representações visuais que compõem um percurso urbano cartografado.
Ficha técnica:
Performance: Pietra Garcia Concepção: Pietra Garcia e Renato Turnes Direção Artística: Renato Turnes Entrevistas e Textos: Pietra Garcia Apoio Técnico: Leandro Cardoso e Mauro Filho Figurinos: Leandro Cardoso Fotografia e Arte gráfica: Desdobraduras Produção: Karma Cia de Teatro
Sobre o grupo:
A Karma Cia. de Teatro foi fundada em 2013 em Itajaí (SC), com o objetivo de construir um caminho próprio na cena teatral contemporânea, buscando uma linguagem autoral. A companhia desenvolve atividades fundamentadas no trabalho do ator, nas intersecções entre performance, dança e teatro e na criação e apresentação de espetáculos. Atualmente mantêm em seu repertório os trabalhos “Em Respeito à Dor”, “Berlim: dois corpos à procura”, “Dois ao Cubo”, “Cartografia do Assédio” e “CaÊ”.
Classificação indicativa: 14 anos
Duração: 55 minutos
Ingresso Gratuito (distribuídos com 1 hora de antecedência no local)
Mostra Nacional: 17h
OGROLETO – Grupo Pavilhão da Magnólia – Fortaleza, CE
Local: Teatro Municipal (capacidade para 505 pessoas)
Sinopse:
Uma criança que descobre que não é igual às outras, e tem que aprender a aceitar e a lidar com essa diferença, com a dificuldade de adaptação, o sentimento de inadequação e a frustração que envolvem esta descoberta. Esse é o contexto de Ogroleto de Suzanne Lebeau, uma obra que dialoga com questões contemporâneas do mundo das crianças e adultos possibilitando novas discussões acerca da cultura da infância, sua subjetividade, estética e poética.
Ficha técnica:
Texto: Suzanne Lebeau Tradução: Jorge Bastos Direção: Miguel Vellinho Elenco: Nelson Albuquerque e Silvianne Lima Contra regra: DeniseCosta Apoio Técnico: Beethoven Cavalcante e Alessandra Eugênio Músicos: Airton Bob Pessoa e Eliel Carvalho Figurinos: Yuri Yamamoto Maquiagem: Marcello Rodrigues Iluminação: WallaceRios Cenografia: Carlos Alberto Nunes Cenotécnicos: Marcos Martins e Marcos Joel, Auricelio Pereira e Ricardo Barroso Adereços: JoaquimSotero Fotos: CarolVeras Coordenação de produção: Nelson Albuquerque Produção: Silvianne Lima e Jota Jr.Santos Assistente de produção: Beethoven Cavalcante Realização: Grupo Pavilhão da Magnólia
Sobre o grupo:
Fundado em 2005, em Fortaleza no Ceará, o grupo Pavilhão da Magnólia vem desenvolvendo uma pesquisa da linguagem teatral que realiza articulações com profissionais instigados pelas diversas possibilidades cênicas que as artes podem proporcionar. Com produções diversas para o palco, rua e para o público infanto juvenil. O Grupo também realiza e produz festivais, mostras, projetos de formação e poéticos. Atuando com ações para além de suas próprias produções interagindo desta maneira, socialmente e culturalmente com a cidade. Surgido dentro de uma escola de teatro, o grupo tem em suas atividades o foco na formação, acreditando ser essa uma ferramenta forte de trocas que permitem o fortalecimento da cultura e da cidadania. Com 4 espetáculos em repertório, sendo eles: Baldio, Ogroleto, Urubus e Maquinista; o grupo já circulou por festivais importantes pelo país, como Feverestival, Festival Internacional de São José do Rio Preto, Festival do Teatro Nacional de Recife, Festival de Inverno de Garanhuns, Festival Nordestino de Teatro de Guaramiranga, Mostra SESC Cariri de Culturas, Festival Velha Joana, etc. Atualmente reside na Casa Absurda juntamente com a Cia Prisma de Artes, e tem previsão de estreia de mais um espetáculo no primeiro semestre de 2019.
Classificação indicativa: livre
Duração: 40 minutos
Ingressos: R$20,00 (inteira) e R$10,00 (meia entrada)
Mostra Nacional: 20h
BOLA DE FOGO – Fábio Osório Monteiro – Salvador, BA
Local: pátio interno da Casa da Cultura Dide Brandão (capacidade para 300 pessoas)
Sinopse:
“Bola de Fogo” é uma performance que inaugura um novo momento da carreira de Fábio Osório Monteiro, que passa a atuar também como baiana de acarajé. A obra busca relacionar o fato de Osório ser um artista atuante na cena contemporânea, tendo trabalhado com importantes artistas brasileiros e internacionais, e sua necessidade de subsistência diante da instabilidade dos tempos atuais.
Ficha técnica:
Criação e performance: Fábio Osório Monteiro Direção: Fábio Osório Monteiro Codireção: Leonardo França Colaboração: Jorge Alencar e Neto Machado Apoio: Gabriel Pedreira Tradução em Libras: Cintia Santos Produção: Dimenti Coprodução: Goethe Institut Salvador – Bahia
Sobre o artista: 
Fábio Osório Monteiro é baiano, baiana de acarajé, e tem se virado também como ator, dançarino e produtor cultural. Nos últimos 20 anos, tem trabalhado intensamente em obras cênicas junto a artistas como: Jorge Alencar, Marcio Abreu,Dani Lima, Jacyan Castilho, Cristian Duarte, Sheila Ribeiro,Alex Cassal, Denise Stutz, Xavier Le Roy e Tino Seghal. Em 2010 estreou “Edital”, seu primeiro trabalho solo e autoral. Seu segundo trabalho “Bola de Fogo” estreou em janeiro de2017, quando também se filiou à ABAM. Em 2016 participou da remontagem brasileira do espetáculo The Show Must Go On, do diretor e coreógrafo francês Jerome Bel. No audiovisual, atuou no longa metragem Pinta (2013), de Jorge Alencar e nos curtas Ifá (2014) de Leonardo França e Sensações Contrárias (2007), também de Jorge Alencar. Ainda no audiovisual fez participações como ator em telenovelas. É protagonista da série televisiva, “A Lei do Riso”, veiculada pela TV ARATU, afiliada baiana do SBT. Osório é mestre em Dança pelo PPGD (UBFA), tendo sido graduado em Administração pela UFBA o que o possibilita atrelar a sua vida artística e acadêmica à sua atuação como produtor cultural na Dimenti Produções Culturais, de onde é cofundador. É curador do IC Encontro de Artes, projeto anual da Dimenti, que teve sua 12a edição em 2018. Osório já se apresentou em mais de 60 cidades brasileiras e também na Alemanha, Espanha e Argentina. Como produtor, desenvolveu diversas funções de produção em importantes festivais como: Festival Panorama de Dança (RJ), IC Encontro de Artes (BA), Festival Dois Pontos (RJ), Mercado Cultural (BA), dentre outros. Em 2016 foi vencedor do Prêmio CBTIJ de Teatro (RJ), na categoria Direção de Produção por “Shtim Shlim: o sonho de um aprendiz”.
Classificação indicativa: livre
Duração: 45 minutos
Ingresso Gratuito (distribuídos com 1 hora de antecedência no local)

Dia 05 de maio (domingo)

Mostra Nacional: 17h
O CIRCO FUBANGUINHO – Trupe Lona Preta – São Paulo, SP
Local: Teatro Municipal de Itajaí (capacidade para 505 pessoas)
Sinopse:
“O Circo Fubanguinho” é um espetáculo inspirado nas charangas, farsas e bufonarias. As músicas pontuam e costuram o enredo. Nele, dois palhaços, demitidos e expulsos do picadeiro, tentam se inserir a qualquer custo.
Ficha técnica:
Direção: Sergio Carozzi e Joel Carozzi Elenco: Alexandre Matos, Elias Costa, Henrique Alonso, Joel Carozzi, Sergio Carozzi e Wellington Bernado. Produção: Henrique Alonso, Dona Méris e Xisté Marçal
Sobre o grupo:
A Trupe Lona Preta, grupo de teatro composto por pessoas que mobilizam diversas linguagens artísticas, tais como: música, teatro, artes plásticas e cinema, surgiu em 2005, a partir da experiência em saraus e intervenções artísticas organizadas na zona oeste e sul de São Paulo, dialogando com associações de moradores da região e movimentos culturais. Tal experiência coincidiu com o desenvolvimento de uma pesquisa sobre a linguagem do palhaço, o que incentivou ainda mais a prática de colocar em cena, tanto nos saraus como nas ruas, os esquetes criados coletivamente. Desde então, realizamos inúmeras apresentações circulando por centenas de bairros e comunidades da região metropolitana de São Paulo, festivais nacionais e internacionais de teatro e também grandes circuitos culturais.
Classificação indicativa: livre
Duração: 45 minutos
Ingressos: R$20,00 (inteira) e R$10,00 (meia entrada)
Mostra Local: 20h
ÍNDICE 22
 – Téspis Cia de Teatro – Itajaí, SC
Local: Itajaí Criativa-residência artística (capacidade para 60 pessoas)

Sinopse:
O que nos define como pessoas? As experiências que nos acontecem no momento presente ou as memórias que acontecem após o acontecimento? Em um mundo cheio de imagens e cenários possíveis, necessitamos que algo nos aconteça para termos a impressão de estarmos vivos. Em mundo cada vez mais “espetacular”, até que ponto somos capazes de fazer do nosso sofrimento e do sofrimento alheio um show em busca de views e likes. Se a popularidade é a medida para nossas vidas, por quanto tempo será possível manter-se vivo?

Ficha técnica:
Atuação e figurinos: Denise da Luz Dramaturgia, direção, cenário e iluminação: Max Reinert Interlocução artística: Juliana Galdino Interlocução artística e ambientação sonora: HedraRockenbach Fotografia e assessoria técnica: Leonam Nagel Projeções: Ambar Audiovisual Design gráfico: Daniel Olivetto Assessoria de comunicação: Camila Gonçalves Operação técnica: Sabrina Francez Produção executiva: Téspis Cia. de Teatro

Sobre o grupo:
A Téspis Cia. de Teatro foi fundada em dezembro de 93, com o objetivo de estudar o fazer teatral e aplicar tais estudos na montagem de espetáculos. Para nós, o teatro é uma forma de entender (se) (n)o mundo. Discutir questões acerca do mundo contemporâneo e dialogar com ele através de obras de arte que reflitam uma forma de ver, agir e pensar. Seus membros possuem formação acadêmica em áreas diversas. Na área teatral participaram de oficinas de formação com diversos profissionais brasileiros, argentinos, uruguaios, italianos e dinamarqueses. Desde sua fundação, sempre trabalhou com adaptações e/ou adequações de textos clássicos. A partir de 2009, decidiu trabalhar com dramaturgia própria, apostando na criação de um trabalho autoral que privilegie a construção de uma identidade singular.

Classificação indicativa: 16 anos
Duração: 40 minutos
Ingresso Gratuito (distribuídos com 1 hora de antecedência no local)

Dia 06 de maio (segunda-feira)

Mostra Local: 15h
MEU PAI É UM HOMEM PÁSSARO – Cia Experimentus Teatrais – Itajaí, SC
Local: Casa da Cultura Dide Brandão (capacidade para 80 pessoas)

Sinopse: Jack é um homem que, após a perda de sua esposa, vive sob os atenciosos cuidados de sua filha Lizzie. Apaixonado pelos pássaros e tomado pelo desejo de voar, Jack se vê diante da chance de lançar-se no ar quando é anunciado que a cidade receberá ‘A Grande Competição do Pássaro Humano’. O sonho do “avoado” pai passa a ser também um desejo de sua filha e, assim, novos laços começam a ser estabelecidos entre os dois, um homem pássaro e uma menina pássaro.

Ficha técnica:
Criado a partir do romance “MyDad’s a Birdman” de David Almond Dramaturgia: Cia. Experimentus Elenco: Andréa Rosa, Daniel Olivetto, Marcelo F. de Souza, Natália Pereira e Sandra Knoll Direção: Daniel Olivetto Direção Musical: Rafaelo de Góes Canções: Natália Pereira e Rafaelo de Góes Concepção e Confecção de Bonecos: Marcelo F. de Souza Cenário, Figurinos e Projeto Gráfico: Daniel Olivetto Ilustrações: Chouette Estúdio Confecção de Figurinos : Ivete S. Duarte Produção: Cia. Experimentus

Sobre o grupo:
Fundada em 1999 na cidade de Itajaí (SC), a Cia Experimentus Teatrais tem se dedicado à montagem e circulação de espetáculos para crianças, jovens e adultos. Ao longo de sua trajetória, montou 15 espetáculos, e atualmente três deles permanecem em repertório: “Meu Pai é um Homem Pássaro” (2015), “Vem Ver nosso Boi Brincar: Uma Homenagem ao Cantador Arnoldo Cueca” (2016) e “Dois Amores e um Bicho – Versão Nº 02 (2016). Trata-se de uma companhia que não possui um encenador fixo e tampouco uma pesquisa direcionada a uma estética ou poética específicas. A pluralidade de linguagens exploradas desde o início de seu trabalho torna a Cia Experimentus um território de experimentações diversas propostas por seus atores/diretores em diálogo com outros colaboradores.

Classificação etária: livre (indicado para crianças a partir 6 anos)
Duração: 1 hora
Entrada Gratuita (ingressos distribuídos com 1 hora de antecedência no local)

Mostra Nacional: 20h
ILUSÕES 
– La Vaca Companhia de Artes Cênicas – Florianópolis, SC
Local: Teatro Municipal de Itajaí (capacidade para 505 pessoas)

Sinopse: Tem de haver algum tipo de permanência neste universo cambiante? Ilusões propõe uma reflexão aberta sobre os mitos do amor, da memória e da permanência ao contar a história de dois velhos casais. Será que o amor é mais do que uma complexa rede de histórias que contamos a nós mesmos e aos outros? Como saber o que é e o que não é uma ilusão? Discos voadores, linhas rosas no horizonte e pedras arredondadas são aqui testemunhas das respostas provisórias a estas perguntas.

Ficha técnica:
Ilusões, de Ivan Viripaev Direção e tradução: Fabio Salvatti Com: Anderson do Carmo, Drica Santos, Milena Moraes e Renato Turnes Cenografia: Sandro Clemes Figurino: Renato Turnes Desenho de luz: Fabio Salvatti Orientação vocal: Jefferson Bittencourt Coreografia: Anderson do Carmo Revisão de tradução: Vera Seregina Arte gráfica: Renato Turnes Produção: Milena Moraes e Renato Turnes Realização: La Vaca Companhia de Artes Cênicas

Sobre o grupo:
La Vaca nasceu em 2008 com a montagem de Mi Muñequita, estreia brasileira do dramaturgo uruguaio Gabriel Calderón. Nos anos seguintes investiu nas parcerias estabelecidas com artistas da nova cena teatral latino-americana, especialmente criadores uruguaios. Seguiu-se a montagem de Kassandra, de Sergio Blanco e de UZ, outro texto de Calderón. Além destes, a companhia desenvolveu projetos diversos, que vão desde experiências autorais em gêneros cômicos a intervenções urbanas, estabelecendo relações criativas e profissionais com artistas de outros coletivos. O resultado foi a participação em festivais como o FILO [2015], FITRUPA [2016], FITBH [2016] e Cena Contemporânea [2016], além do Isnard Azevedo [2012, 2015]; a circulação pelo Palco Giratório [2010], Emcena Catarina [2009, 2016], Programa Petrobras Distribuidora de Cultura [2016, 2018] e mais recentemente a aprovação no edital Rumos Itaú Cultural [Homens Pink, 2018].

Classificação indicativa: 16 anos
Duração: 1h35
Ingressos: R$20,00 (inteira) e R$10,00 (meia entrada)

Dia 07 de maio (terça-feira)

Mostra Nacional: 17h
JOGO DA GUERRA – ERRO Grupo – Florianópolis, SC
Local: Casa da Cultura Dide Brandão (interior – sala com 12 lugares: ingresso mediante a doação de 01 quilo de alimento não perecível ou 01 agasalho) | Exterior A – esquina do Calçadão da Hercílio Luz com Av. Cel. Marcos Konder | Exterior 1 – Calçadão da Hercílio Luz.

Sinopse:
Jogo da Guerra, simultâneo com multiplicação de perspectivas, que acontece em três lugares distintos de uma mesma rua, além de percorrer seus arredores, é uma obra em três partes. Com inspiração no jogo homônimo de Alice Becker-Ho e Guy Debord, e dos protestos de Maio de 68 que este ano completam 50 anos, Jogo da Guerra trata de nosso tempo atual e do que podemos fazer nas ruas deste maio de 2019.

Ficha técnica:
Atuação:Luana Raiter, Dilmo Nunes, Luiz Cudo, Rachel Seixas, Rodrigo Ramos e Sarah Ferreira Dramaturgia: Luana Raiter e Pedro Bennaton Técnica: Luiz Cudo e Rodrigo Ramos Assessoria de imprensa:Ana Letícia da Rosa Design gráfico e Webdesign: NoLab Arquitetura de Interfaces Fotos e registro audiovisual: PI Arte,Rodrigo Ramos e Sandra Alves Direção e concepção: Pedro Bennaton. Criação, produção, coordenação e projeto: ERRO Grupo. Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura 2017 / Fundação Catarinense de Cultura

Sobre o grupo: O ERRO Grupo experimenta a arte como intervenção no cotidiano, usando os espaços públicos como campos de atuação. Com 17 anos dedicados ao teatro de rua, e a performance, o ERRO pesquisa a união das linguagens artísticas, o ator/performer e a diluição da arte no cotidiano. Por meio da interferência nos fluxos do dia a dia na cidade, na paisagem urbana e nos meios de comunicação, o grupo pesquisa a exploração do espaço urbano a partir de seus significados, ambientes, arquiteturas, leis e discursos, através da criação de possíveis situações e relações entre as pessoas que circulam pelas ruas, procurando outros modos de viver e inserir-se na cidade.

Classificação etária: livre
Duração: 1h10
Ingresso Gratuito (exceto para os 12 espectadores da versão interior – ingresso mediante a doação de 01 quilo de alimento não perecível ou 01 agasalho)

Mostra Nacional: 20h
{H3O}MENS – Cia. 4 Pra Nada – São Paulo, SP
Local: Teatro Municipal de Itajaí (capacidade para 505 pessoas)

Sinopse:
{H3O]mens parte do encontro de três bailarinos/atores em cena. Uma investigação do homem. Ser homem. Corpo de homem. Um homem diante de outro homem. Um homem encostando em outro homem. Um homem dançando para outro homem. Os homens que são em cena. Os homens que são a cena. Estarão lá, dançando os homens que são André D.O., Rafael Bougleux e Rafael Ravi, na investigação do corpo como suporte de qualquer discurso.

Ficha técnica:
Direção e concepção: Carlos Canhameiro Elenco: André Doriana, Rafael Bougleux e Rafael Ravi Coreógrafas: Andreia Yonashiro, Maristela Estrela e Morena Nascimento Iluminação: Daniel Gonzalez Cenário e figurino: Carlos Canhameiro e Cia. 4 pra Nada Produção: Marcela Marcucci

Sobre o grupo:
A Cia. 4 pra Nada foi criada em 2010, na cidade de Ribeirão Preto (SP), com o desejo de pesquisar as fronteiras artísticas entre teatro, dança, performance e intervenção. Em 2011, produziu a obra [AMOR em fragmentos], a partir do livro “Fragmentos de um Discurso Amoroso”, de Roland Barthes, com direção de Carlos Canhameiro. Em 2012, criou [outras] histórias reais, a partir do livro “Histórias Reais”, da artista Sophie Calle, com direção de Carlos Canhameiro. Em 2013, desenvolveu [EM] quadros, a partir das obras do artista britânico Banksy, com direção da bailarina Michele Navarro. Em 2015, depois de quase cinco anos em investigações que mesclam diferentes manifestações artísticas, a Cia. adensou o diálogo com a dança e as artes performativas, para aprofundar a fábula do movimento. Do encontro dos corpos e do desenho coreográfico, surgiu [H3O]mens, uma obra para dançar o homem.

Classificação indicativa: 18 anos
Duração: 1h15
Ingressos: R$20,00 (inteira) e R$10,00 (meia entrada)

Dia 08 de maio (quarta-feira):

Mostra Local: 15h
BOLSA AMARELA – Grupo Teatral Porto Cênico – Itajaí, SC
Local: Casa da Cultura Dide Brandão (capacidade para 80 pessoas)

Sinopse:
Livremente inspirada no livro “A bolsa amarela” de Lígia Bojunga, a peça narra a história de Raquel, menina de uns oito anos, que além de enfrentar as questões típicas da sua faixa etária, sente-se extremamente só, pois é a filha mais nova entre irmãos pelo menos, dez anos mais velhos. É a única criança numa casa de adultos, vivendo em um mundo de adultos. Sem poder contar com a compreensão alheia, ela observa muito atentamente o que acontece a sua volta, e desenvolve o hábito de se corresponder com companheiros fictícios, especialmente o galo Afonso, a criar a história deles, para que por fim possa compreender melhor sua vida e construir sua própria história.

Ficha técnica:
Atuação / Trilha sonora original: Aline Carolina Barth Atuação / Adereços : Caroline Carvalho Músico : Fernando das Neves Assessora de comunicação: Karoline Gonçalves Direção / Dramaturgia / Cenografia: Marcelo de Souza Iluminação : Magú Light Figurinos / Operação técnica: Valéria de Oliveira Produção : Porto Cênico

Sobre o grupo:
O Grupo Teatral Porto Cênico desenvolve atividades artísticas na cidade de Itajaí há 14 anos. O grupo busca agregar sua produção artística a práticas de pesquisa na área teatral, formando-se assim a filosofia de ser um grupo de pessoas que trabalha em longo prazo, e que faz do Grupo seu lugar de pertencimento, o lugar para realizar suas vontades e projetos artísticos, em um processo de ética coletiva. No final de 2014 alcançou uma importante conquista, foi declarado como “Utilidade Pública”, pela Lei 6604/2014.

Classificação indicativa: livre (indicado para crianças de 07 a 11 anos)
Duração: 40 minutos
Ingresso Gratuito (distribuídos com 1 hora de antecedência no local)

Mostra Nacional: 20h
FAUNA – Grupo Quatroloscinco – Teatro do Comum – Belo Horizonte, MG
Local: Teatro Municipal de Itajaí (espetáculo para 100 pessoas)

Sinopse:
“Ei, você me conhece? Posso me aproximar? Eu sou só um animal vivo.” Nesta peça-conversa, os espectadores são convidados a participar em uma relação convivial, numa dramaturgia aberta ao diálogo a cada apresentação. Atores e espectadores jogam com expectativas criadas a partir de elementos simples e questionam as imagens imediatas que formam as identidades individuais e coletivas.

Ficha técnica:
Direção: Italo Laureano Assistência de direção: Rejane Faria Texto e Atuação: Assis Benevenuto e Marcos Coletta Orientação Vocal: Ana Hadad Orientação Corporal: Rosa Antuña Provocação Criativa: Alexandre Dal Farra Cenografia: Eduardo Andrade Iluminação: Rodrigo Marçal Trilha Sonora Original: Barulhista Figurino: O grupo Projeto Gráfico: Estúdio Lampejo Fotografia de Cena: Guto Muniz Fotografia de divulgação: José Jr. Video: Janaína Patrocínio -JPZ Comunicação Produção: Maria Mourão Realização: Quatroloscinco – Teatro doComum

Sobre o grupo:
O Quatroloscinco é um dos principais nomes do teatro mineiro atual. Seu trabalho de 11 anos está focado na dramaturgia autoral, na criação coletiva e nas formas de aproximação com o espectador. Em sua trajetória, acumula apresentações por mais de 70 cidades, 19 estados brasileiros, além de Uruguai, Argentina e Cuba.

Classificação indicativa: 18 anos
Duração: 1h15
Ingressos: R$20,00 (inteira) e R$10,00 (meia entrada)

Dia 09 de maio (quinta-feira): 

Mostra Local: 15h
CAÊ – Karma Cia de Teatro – Itajaí, SC
Local: Itajaí Criativa-residência artística (capacidade para 60 pessoas)

Sinopse:
CaÊ segue a vida na velocidade de sua bicicleta. De lugar em lugar, de caminho em caminho, vai plantando e colhendo sonhos por onde passa. Mas, para quem está na estrada, cada encontro pode ser uma surpresa. Cada parada pode ser uma chance para encontrar algo novo. E cada noite é uma porta de entrada para outros mundos ainda mais surpreendentes…

Ficha técnica:
Atuação: Mauro Filho Dramaturgia e encenação: Max Reinert Figurino: Denise da Luz Desenho nos figurinos e adereços: Kim Coimbra Costuras: Lélia Machado Adereços: Karma Cia. de Teatro e Max Reinert Operação técnica: Leandro Cardoso e Pietra Garcia Ambientação sonora: HedraRockenbach Animações: Leandro Maman Programação visual e fotografia: Des Produção: Karma Cia. de Teatro

Sobre o grupo:
A Karma Cia. de Teatro foi fundada em 2013 em Itajaí (SC), com o objetivo de construir um caminho próprio na cena teatral contemporânea, buscando uma linguagem autoral. A companhia desenvolve atividades fundamentadas no trabalho do ator, nas intersecções entre performance, dança e teatro e na criação e apresentação de espetáculos. Atualmente mantêm em seu repertório os trabalhos “Em Respeito à Dor”, “Berlim: dois corpos à procura”, “Dois ao Cubo”, “Cartografia do Assédio” e “CAÊ”.

Classificação indicativa: livre (indicada para crianças a partir de 05 anos)
Duração: 40 minutos
Ingresso Gratuito (distribuídos com 1 hora de antecedência no local)

Mostra Nacional: 20h
FOME.DOC – Kiwi Companhia de Teatro – São Paulo, SP
Local: Teatro Municipal de Itajaí (capacidade para 505 pessoas)

Sinopse:
Fome.doc é um trabalho cênico inspirado nas técnicas e princípios do teatro documentário que discute, sob diferentes ângulos, a fome no mundo. Da fisiologia humana à Glauber Rocha, de Oscar Wilde à João Cabral, da Palestina ao Sudão do Sul, de Beethoven ao rock, do agronegócio ao MST, a montagem apresenta um panorama de processos sociais que revelam a desumanização no mundo da mercadoria. Para assim vislumbrar o seu possível contrário. O trabalho, portanto, é marcado tanto pelo signo da mais brutal das violências, aquela que subtrai o indispensável à sobrevivência, quanto pela necessidade de dar sentido à vida. Assim, ao documentar a fome, o projeto apresenta perspectivas e formas diversas. Trata-se da fome que extermina – e o século 21 continua fornecendo muitos exemplos -, e também da fome que, diante das misérias, aponta para a luta por dignidade, beleza, verdade e justiça. As estratégias cênicas, que incluem música ao vivo e uma curta exibição de imagens, vão do registro claramente narrativo à insinuação dramática, passando pela farsa e pelo burlesco.

Ficha técnica:
Roteiro e direção geral: Fernando Kinas Elenco: Fernanda Azevedo, Renan Rovida e Eduardo Contrera (músico) Direção e música original: Eduardo Contrera Iluminação: Aline Santini Cenário: Márcia Moon Figurino: Madalena Machado Assistência de iluminação: Clébio Souza (Dedê) Pesquisa e edição de imagens: Luiz Gustavo Cruz Direção de produção: Luiz Nunes Assistência de produção: Daniela Embón Programação visual: Camila Lisboa Realização: Kiwi Companhia de Teatro

Sobre o grupo:
A Kiwi Companhia de Teatro surgiu em 1996 e produziu uma quinzena de montagens teatrais. Além das peças, o grupo realizou leituras dramáticas de autores como Samuel Beckett, Franz Kafka, Hilda Hilst, Elfriede Jelinek, Heiner Müller, Julio Cortázar e Martin Crimp, organizou cursos, oficinas e debates sobre a encenação e a dramaturgia contemporâneas e eventos multiartísticos. A Companhia publica, desde 2013, o caderno de estudos Contrapelo. Um dos objetivos do grupo responde à necessidade de, simultaneamente, fazer e pensar o teatro, contribuindo para a construção de pensamento crítico à respeito da sociedade brasileira. A Companhia é formada por componentes fixos e colaboradores em diversas áreas: Fernanda Azevedo, Fernando Kinas, Luiz Nunes, Daniela Embóm, Eduardo Contrera, Luciana Fernandes, Elaine Giacomelli, Maria Carolina Dressler, Maíra Chasseraux, Vicente Latorre, Renan Rovida, Clóvis Inocêncio, Luiz Fernando Bongiovanni, Julio Dojcsar, Marcia Moon, Madalena Machado, Heloísa Passos, Clébio Souza (Dedê), Aline Santinni, Luiz Gustavo Cruz, Maysa Lepique, Filipe Vianna, Paulo Fávari, Camila Lisboa, Marina Willer, Paulo Emílio, Gavin Adams e Marie Ange Bordas.

Classificação indicativa: 16 anos
Duração: 2h05
Ingressos: R$20,00 (inteira) e R$10,00 (meia entrada)

Dia 10 de maio (sexta-feira) 

Mostra Local: 17h 
POR ONDE ANDEI – Eranos Círculo de Arte – Itajaí, SC
Local: Calçadão da Rua Hercílio Luz com início na Igrejinha Velha até a Casa da Cultura – rua

Sinopse:
Performance que busca ressignificar a trajetória no espaço urbano. O foco está nos pés e seu contato com a cidade, na busca por pisar em um solo que difere, contrasta e se sobrepõe ao concreto cinza e sem vida. O performer caminha na cidade com a premissa de somente caminhar sobre blocos de grama, que são movidos 1 a 1.

Ficha técnica:
Performer: Leandro Maman Registro Fotográfico: Sandra Coelho / João Freitas Produção: Eranos Círculo de Arte

Sobre o grupo:
Eranos – Círculo de Arte é um coletivo de artistas com formação interdisciplinar, que produz e pesquisa arte com interfaces entre teatro de rua, teatro de animação, performance, audiovisual, fotografia e poesia. Já participou com trabalhos em importantes eventos de arte do Brasil como o FILO, FITA, FTRPA, FEVERESTIVAL, CAIXA Cultural entre outros. Em 2015 ganhou o prêmio Myriam Muniz com o espetáculo #Mergulho, em 2017 o prêmio Iberescena com o projeto Instantes de Passagem.

Classificação indicativa: livre
Duração: ação performática que pode durar cerca de 1h30
Gratuito

Mostra Nacional: 20h
A INVENÇÃO DO NORDESTE – Grupo Carmin – Natal, RN
Local: Teatro Municipal de Itajaí (capacidade para 505 pessoas)

Sinopse:
Um diretor é contratado por uma grande produtora para realizar a missão de selecionar um ator nordestino que possa interpretar com maestria um personagem nordestino. Depois de vários testes e entrevistas, dois atores vão para a final e o diretor tem sete semanas para deixá-los prontos para o último teste. Durante as 7 semanas de preparação, os atores refletem sobre sua identidade, cultura, história pessoal e descobrem que ser e viver um personagem nordestino não é tarefa simples.

Ficha técnica:
Direção e figurino: Quitéria Kelly Assistência de direção, dramaturgia audiovisual e desenho de luz : Pedro Fiuza Consultoria intelectual : Durval Muniz Jr Direção de arte e cenografia: MathieuDuvignaud Dramaturgia : Henrique Fontes e Pablo Capistrano Elenco: Henrique Fontes, Mateus Cardoso e Robson Medeiros Preparação corporal: Ana Claudia Albano Viana Preparação vocal: Gilmar Bedaque Produção executiva: Mariana Hardi Trilha original: Gabriel Souto Design gráfico: Teo Viana Xilogravura: Erick Lima Costureira: Kátia Dantas Cenotécnico: Irapuã Junior Assistência Técnica: Anderson Galdino Editor de vídeo: Juliano Barreto Imagens de apoio – Todos os direitos reservados – Copyrights Consultoria LTDA: Deus e o Diabo na Terra do Sol de Glauber Rocha

Sobre o grupo: O Grupo Carmin surgiu em 2007 com a peça Pobres de Marré. Firmou pesquisa sobre exclusão social urbana no Nordeste brasileiro e circulou por mais de 20 festivais e mostras pelo Brasil e na França. Em 2009, montou O Auto do Menino Deus. Em 2010, realizou o experimento Olha a Água, a partir da obra A Alma Boa de Setsuan , de Brecht. Em 2011 montou a peça para crianças Castelo de Lençóis, baseada em contos universais de realeza. Em 2012, estreou Jacy, iniciando a pesquisa em teatro documental. Em 2015 estreou “Por Que Paris?” a partir da obra de Marguerite Duras e com JACY recebeu a indicação do Jornal Estado de São Paulo (Estadão) na lista dos 10 melhores espetáculos do ano. Em 2016 circulou com Jacy pelo Projeto Palco Giratório(SESC). Em 2017, completou 10 anos de atuação e estreou o espetáculo A Invenção do Nordeste. Atualmente circula pela Brasil com as peças do repertório.

Classificação indicativa: 16 anos
Duração: 1 hora
Ingressos: R$20,00 (inteira) e R$10,00 (meia entrada)

Dia 11 de maio (sábado)

Mostra Nacional: 20h
AS INIGUALÁVEIS DESCENDO DO SALTO – As Inigualáveis Irmãs Cola – Ribeirão Preto, SP
Local: pátio interno da Casa da Cultura Dide Brandão (capacidade: 300 pessoas)

Sinopse: Duas mulheres malabaristas no topo de seus saltos agulha armam a lona em que são criadoras e protagonistas dos números. Pés firmes no chão, As Inigualáveis Irmãs Cola seguem em busca do número de suas vidas. Mas quais serão as surpresas quando os pés escorregarem pelo salto e revelarem as angústias e alentos de ser uma mulher? Aliviar os calcanhares e refletir suas imagens. Dedos, braços, olhos e tornozelos ávidos a romper a agulha que lhes fere o calcanhar, são “As Inigualáveis Descendo do Salto”.

Ficha técnica:
Malabaristas: Tati Cola e Thata Cola Direção: Flávio Racy e Michelle Maria Preparação Cênica: Michelle Maria Texto: Michelle Maria Provocações: Michelle Maria, Monaliza Machado, Poliana Savegnago e André Doriana Figurino: Zezé Cherubini Cenografia: Flávio Racy Trilha sonora: Tatiane Cola, Thais Cola, Flávio Racy e Michelle Maria Iluminação: Flávio Racy Técnico de luz, som e participação: Michelle Maria

Sobre o grupo:
As Inigualáveis Irmãs Cola, malabaristas, artistas de rua e gêmeas, desde 2007 pesquisam o malabarismo e desde 2014 vem ocupando praças, ruas, espaços públicos e independente com espetáculos e oficinas, além de circular por festivais, convenções e encontros de circo, teatro e palhaços pelo Brasil. Em seus espetáculo, as irmãs levam a discussão de gênero para além do circo e das artes cênicas, dialogando com a população sobre o ser mulher, com uma linguagem direta e cômica.

Classificação indicativa: livre
Duração: 1 hora
Ingresso Gratuito (distribuídos com 1 hora de antecedência no local)

Dia 12 de maio (domingo): 

Atividade formativa – 10h
Roda de conversa entre Grupo Galpão e artistas da cidade e região.
Local: Itajaí Criativa-residência artística (capacidade para 60 pessoas)
Entrada Gratuita (ingressos distribuídos com 1 hora de antecedência no local)

Mostra Nacional: 16h
TEKOHA – RITUAL DE VIDA E MORTE DO DEUS PEQUENO – Teatro Imaginário Maracangalha – Campo Grande, MS
Local: Praça Genésio Miranda Lins (Beira Rio) – rua

Sinopse:
Em “Tekoha-Ritual de vida e morte do Deus Pequeno”, o Teatro Imaginário Maracangalha narra a trajetória do líder indígena guarani Marçal de Souza e sua resistência histórica na luta pela terra e direitos dos povos indígenas. “Teko” significa modo de estar, sistema, lei, hábito, costume. Tekoha, assim, refere-se à terra tradicional, ao espaço do pertencimento da cultura guarani.

Ficha técnica:
Direção: Fernando Cruz Dramaturgia: Fernando Cruz e atuadores Atuadores: Fran Corona, Moreno Mourão, Paulo Augusto Fernandes, Fernando Cruz e Ariela Barreto Pesquisa: Patrícia Rodrigues Alegoria: Lício Castro Cenografia: Zéduardo Calegari Paulino Figurino: Ramona Rodrigues Preparação corpo em cena: Breno Moroni Produtora e contra – regra: Ana Capilé Foto: Danilo Vieira – FIT Rio Preto 2017 Designer gráfico: Maira Espíndola Assessoria de Imprensa: Carol Alencar Cozzati

Sobre o grupo:
O Grupo Teatro Imaginário Maracangalha atua desde 2006 em Campo Grande/MS. Por opção estética trabalha a pesquisa em teatro de rua e espaços não convencionais para encenação numa perspectiva crítica e provocadora, com isso amplia o conceito de acesso as artes cênicas, circulando por ambientes que independem da caixa cênica tradicional para compartilhar conteúdo e arte. O formato 360º e os cortejos são marcas tradicionais do TIM.

Classificação indicativa: livre
Duração: 50 minutos
Gratuito

Espetáculo convidado: 20h
NÓS– Grupo Galpão – Belo Horizonte, MG
Local: Teatro Municipal de Itajaí (capacidade para 505 pessoas)

Sinopse:
Enquanto preparam a última sopa, sete pessoas partilham angústias, algumas esperanças e muitos nós. A 23º montagem do Grupo Galpão debate questões atuais, como violência e intolerância, a partir de uma dimensão política. No espetáculo, a plateia é convidada a presenciar situações de opressão e de convívio com a diferença, provocadas pelas relações de proximidade entre artista e espectador, ator e personagem, cena e plateia, público e privado, realidade e ficção. O espetáculo foi gerado a partir de um mergulho radical na experiência do grupo, que completa 37 anos em 2019.

Ficha técnica:
Elenco: Antonio Edson, Beto Franco, Eduardo Moreira, Júlio Maciel, Lydia Del Picchia, Paulo André e Teuda Bara Direção: Marcio Abreu Dramaturgia: Marcio Abreu e Eduardo Moreira Cenografia: Play Arquitetura – Marcelo Alvarenga Figurino: Paulo André Iluminação: Nadja Naira Trilha e efeitos sonoros: Felipe Storino Assistência de direção: Martim Dinis e Simone Ordones Preparação musical e arranjos vocais/instrumentais: Ernani Maletta Preparação vocal e direção de texto: Babaya Colaboração artística: Nadja Naira e João Santos Assistência de figurino: Gilma Oliveira Assistência de cenografia: Thays Canuto Cenotécnica e construção de objetos: Joaquim Pereira e Helvécio Izabel Assistência e operação de luz: Rodrigo Marçal Desenho de som e programação de efeitos: Fábio Santos Assistente técnico: William Teles Assistente de produção: Cleo Magalhães Confecção de figurino: Brenda Vaz Técnica de pilates: Waneska Torres Fotos de divulgação: Guto Muniz Fotos do programa: Fernando Lara, Gustavo Pessoa e Guto Muniz Imagens escaneadas: Tibério França e Lápis Raro Registro e cobertura audiovisual: Alicate Projeto gráfico: Lápis Raro Design web: Laranjo Design (Igor Farah) Direção de produção: Gilma Oliveira Produção executiva: Beatriz Radicchi Produção: Grupo Galpão

Sobre o grupo:
O Grupo Galpão é uma das companhias mais importantes do cenário teatral brasileiro, cuja origem está ligada à tradição do teatro popular e de rua. Criado em 1982, o grupo desenvolve um teatro que alia rigor, pesquisa, busca de linguagem, com montagem de peças que possuem grande poder de comunicação com o público. Sediado na cidade de Belo Horizonte (Minas Gerais), é um dos grupos brasileiros que mais viaja, não só pelo país como também pelo exterior, já tendo percorrido o território brasileiro de norte a sul e participado de vários festivais em países da América Latina, América do Norte e Europa. Formado por 12 atores que trabalham com diferentes diretores convidados, como Fernando Linares, Paulinho Polika, Eid Ribeiro, Gabriel Villela, Cacá Carvalho, Paulo José, Paulo de Moraes, Yara de Novaes, Jurij Alschitz e Marcio Abreu, além dos próprios componentes – Eduardo Moreira, Chico Pelúcio, Júlio Maciel, Lydia Del Picchia e Simone Ordones -, que também já dirigiram espetáculos do grupo, o Galpão forjou sua linguagem artística a partir desses encontros diversos, criando um teatro que dialoga com o popular e o erudito, a tradição e a contemporaneidade, o teatro de rua e de palco, o universal e o regional brasileiro. Sem fórmulas e sem métodos definidos, o Galpão sempre pautou sua prática por um teatro de grupo, que não só monta espetáculos, mas que se propõe também a uma permanente reflexão sobre a ética do ator e do teatro, inserido em um amplo universo social e cultural.

Classificação indicativa: 16 anos
Duração: 1h30
Ingressos: R$40,00 (inteira) e R$20,00 (meia entrada)

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