6ª Parada LGBTQIA+ Oeste Catarinense acontece no próximo dia 25, em Chapecó

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Redação, Desacato.info. 

A UNA – União LGBTQIA+ é uma entidade nacional, fundada no ano de 2015, em São Paulo. Desde então, frações desta organização estão espalhadas por todo país. O movimento social, classista e socialista. “Quando a gente fala de pessoas LGBTQIA+, fala-se a partir das pessoas LGBTQIA+ trabalhadoras, é esta intersecção principal que a gente faz da identidade”, destaca, o vice-presidente da UNA Oeste, Mario Harres.

Em Chapecó, o tema da 6ª Parada LGBTQI+ Oeste Catarinense, é “Saúde, Trabalho e Educação”, tendo em vista a necessidade de atenção aos direitos humanos básicos de toda comunidade. Segundo Mario, no JTT-Manhã Com Dignidade desta terça-feira (23), a intenção é aprofundar estes debates, que dizem respeito a todes. Principalmente, para emancipação de seres. Ou seja, sair da superficialidade da abordagem dos temas, ir além da possibilidade de amar, sem ser desrespeitado.

“A gente quer amar, sim, do nosso jeito, a gente faz o nosso corre para amar, mas, a gente quer trabalhar, queremos educação, a gente quer ir para o hospital e ter minimamente o nome social respeitado, e a gente quer hoje não é amanhã, a gente tem pressa”, ressalta.

Conforme o vice-presidente, para outras entidades de Santa Catarina participar, a UNA Oeste realiza o suporte para viabilizar o transporte. O evento inicia às 15h, com apresentações e manifestações públicas. Na sequência, os participantes descem a Avenida Getúlio Vargas. A Parada termina na Avenida Fernando Machado, na frente do espaço multicultural ‘Cubo’ onde será realizada festa ‘after’, para custear a parada financeiramente.

Entre os princípios da entidade destaca-se:

  • Enfrentar o machismo, o racismo, a lesbofobia, homofobia, bifobia e transfobia, em todas as suas formas de manifestação, particularmente as ações sistêmicas que impedem o usufruto pleno dos direitos de cidadania de mulheres e homens com diferentes orientações sexuais e identidades de gênero.
  • Enfrentar todas as formas de discriminação de gênero, sistêmicas ou não, particularmente aquelas que afetem as mulheres lésbicas, travestis e transsexuais.
  • Enfrentar a exploração de classe em todas as suas manifestações, colocando-se ao lado dos interesses das trabalhadoras e dos trabalhadores.
  • Defender intransigentemente a livre orientação sexual e às diferentes identidades de gênero.
  • Solidarizar-se com a luta de todos os movimentos sociais e populares que se colocam no campo progressista.
  • Solidarizar-se com a luta dos oprimidos em todo mundo. Travar contato e estabelecer alianças para a luta com organizações LGBT nos diversos países.
  • Promover, a partir da concepção da emancipação política e humana, rupturas no sistema capitalista ou aprofundar as já existentes a partir de ações que incidam sobre o imaginário coletivo de toda a população.
  • Desmistificar os padrões construídos e naturalizados na sociedade através do desenvolvimento do capitalismo.
  • Apresentar à população LGBT e a população em geral um novo modelo de sociedade solidária, equânime, igualitária e livre de opressões, a sociedade socialista.

Para assistir à entrevista completa, acesse:

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