O FUAB tem como objetivo encontrar caminhos que possibilitem a corporificação afrodiaspórica de dignidade existencial dos povos africanos deportados compulsoriamente para o Brasil, buscando perscrutar fatores determinantes de comportamentalidades, tendo como norteadora a seguinte questão e/ou problemática: o que foi ou eram os grupos étnicos culturalmente falando (África pré-colonial); que foi feito ou o que fizeram dos contingentes escravizad@s (racismo colonial); o que pode ser ou vir a Ser (pós-colonialismo e nestes temos de colonialidade).
Reunir afrodiaspóricos, em particular afro-brasileir@s, para dialogar sobre a dinâmica do racismo colonial, com ênfase nos processos de deseontologização e/ou do semiocídio ontológico (SODRÉ, 2017) bem como acerca dos efeitos contemporâneos e hodiernos resultados do apagão e do arrastão ideológico (HENRIQUES, 2016), perpetrado pelos agentes do colonialismo, com propósitos de desterritorialização e de desenraizamento de african@s deportad@s para as Américas.
Discutir processos e mecanismo de contraposição aos resquícios do colonialismo vigentes, atentando para a dinâmica da colonialidade em vigor na África e nas diásporas das Américas;
Evidenciar a incompletude civilizatória em que pesem as ressignificações afrodiaspóricas, compreendidas como formas de resistências, bem como as conformações reificadas enquanto tradição, ancestralidade e oralidade desconexada das suas complexidades civilizatórias, como assim vem sendo atestada pelas recentes pesquisas.
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