Servidores de Florianópolis entram em greve contra Organizações Sociais na prefeitura

    Redação.- Os servidores municipais de Florianópolis estão em greve desde esta tarde contra o Projeto de Lei ainda sem número que autoriza a contratação de Organizações Sociais em novas creches e na UPA do Continente. 

    Os trabalhadores ainda têm como exigência pautas pendentes da negociação da data base do ano passado, como 40% de hora atividade para os professores e eleições diretas para coordenadores de unidades do serviço público. 

    Pela manhã, assembleia na Comcap declarou estado de greve. 

    O Sintrasem discorda que a prefeitura esteja gastando com folha de pagamento além do limite autorizado pela Lei de Responsabilidade Fiscal. E que por isso não está impedida de contratar servidores. 

    A prefeitura alega que a UPA e novas creches criadas só poderiam funcionar com 700 novos profissionais contratados atrás de Organizações Sociais. 

    “Nosso principal trabalho amanhã é não comparecer aos locais de trabalho”, disse o presidente do Sintrasem, René Marcos Munaro. 

    Na pressão  

    Os servidores ainda farão mobilização on line para pressionar os vereadores a não votarem pelo regime de urgência solicitado pelo Executivo. 

    Para isso, o Sintrasem divulgou os contatos dos vereadores. Munaro pediu poderão educação na pressão. 

    “Esta não é uma greve por salário. É um compromisso com a maioria oprimida na cidade. É uma greve para defender o serviço público”, disse o presidente. 

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