Criticado internacionalmente, Bolsonaro diz que vai à ONU falar sobre a Amazônia “nem que seja de cadeira de rodas”

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou nesta segunda-feira (2) que participará da Assembleia-Geral da ONU “nem que seja de cadeiras de roda ou em uma maca”. O presidente, que será operado no próximo domingo (8) para corrigir uma hérnia, é alvo de polêmicas internacionais por conta de sua abordagem com relação aos incêndios e desmatamento na Amazônia.

“Eu vou comparecer à ONU nem que seja de cadeira de rodas, de maca, vou comparecer. Porque eu quero falar sobre a Amazônia. Mostrar para o mundo com bastante conhecimento, com patriotismo, falar sobre essa área ignorada por tantos governos que me antecederam”, afirmou Bolsonaro na saída do Palácio da Alvorada. (minuto 3:08 do vídeo)

O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, afirmou na semana passada que a Amazônia deverá ser um dos temas abordados na Assembleia-Geral. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) o mês de agosto teve o maior número de focos de queimada dos últimos nove anos. Para a Agência Espacial Norte-Americana, 2019 é o pior ano de queimadas na Amazônia desde 2010.

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