O ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, que teve sua demissão anunciada na quinta-feira (18) pelo presidente Jair Bolsonaro, afirmou em entrevista à CNN Brasil que pretende deixar o país “o quanto antes” para evitar “morte e prisão”.
“A prioridade total é que eu saia do Brasil o quanto antes”, afirmou Weintraub. “Agora é evitar que me prendam, cadeião e me matem”, continuou.
Por 9 votos a 1, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu manter Weintraub na mira do inquérito que apura fake news disparadas contra integrantes da corte e seus familiares.
Weintraub é investigado por ter dito, na reunião ministerial de 22 de abril que, por ele, “botava esses vagabundos todos na cadeia, começando no STF”. Além disso, ele é alvo de inquérito por racismo contra chineses.
Ao anunciar sua saída do MEC, Weintraub afirmou que foi indicado ao cargo de diretor executivo para o Banco Mundial. A nomeação, no entanto, precisa ser aceita pelos outros países que compõem o bloco com o Brasil.
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