Estreando no papel de diretor com “Marighella”, Wagner Moura disse nesta sexta-feira (15), um dia após apresentação do filme no Festival de Berlim, que o país vive hoje “uma situação horrorosa”, com um presidente “abertamente racista e homofóbico”. As informações são de Guilherme Genestreti, na Folha de S.Paulo.
Moura disse que o filme não é resposta a nenhum governo específico, mas, “obviamente, pode ser lido assim até por ser um dos primeiros produtos culturais do Brasil que está em contraste com o grupo que está no poder”.
O diretor, que protagonizou Capitão Nascimento em Tropa de Elite, acredita que, em razão da repercussão do filme, vai “enfrentar muita merda” quando voltar ao Brasil. A obra ainda não tem data de lançamento nos cinemas brasileiros.