Violência: insegurança das possibilidades de ser

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Redação, Desacato.info. Quando falamos de violência psicológica, física ou sexual é pertinente compreender dimensões que envolvem estes tipos de vivência. Nesta manhã (7), a psicóloga existencialista, Ana Claudia de Souza, em sua coluna “Relações na Pauta”, abordou um pouco do que são emoções reativas e psicopatológicas.

Para ela, o porquê de muitas das mulheres vivenciarem violência não está unicamente relacionado a falta de conhecimento ou informação. Nestas situações, há mulheres que simplesmente não conseguem quebrar o ciclo porque não tem condições emocionais. Ou seja, a mulher tem conhecimento que é uma situação danosa a qual ela está submetida, mas, não consegue sair. Este aspecto individual, conforme Ana explica, está ligado a sua fase infantil e/ou adolescente.

Por exemplo, se na infância a mulher ouviu muitas críticas, julgamentos que agrediram suas capacidades, isto gera, insegurança. Há estudos identificou que “nestas mulheres que viveram violências na infância, adolescência, elas passavam por este sofrimento e na vida adulta elas eram calejadas, sensíveis para situações como está, quando elas vivenciam estas situações lidavam com as mesmas dificuldades emocionais” explica, Ana.

O que acontece, é que são expostas as mesmas emoções de formas diferentes, em situações de violência diferentes, mas o ciclo é o mesmo. Ao invés de sair, a mulher não consegue dar os limites que devem ser dados, acaba se submetendo. Ana esclarece que no aprofundamento destes registros emocionais, torna-se fundamental verificar que na formação daquela personalidade, naquele contexto que ela desenvolveu sua personalidade, gerou insegurança quanto às suas possibilidades de ser.

Para assistir à coluna completa, acesse: 

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