Violência e agressão bolsonarista marcam o pós-eleição

Fotografia: Eduardo Militão/UOL

Após a vitória de Lula nas eleições presidenciais o país presenciou um aumento em agressões e violências por parte de eleitores bolsonaristas. São diversos os casos relatados no estado de Santa Catarina. Em Itapema, um grupo de bolsonaristas agrediu uma mulher e chutaram seu carro. Vídeos registraram também quebra-quebra pela cidade, com eleitores de Bolsonaro jogando pedras em carros e hostilizando eleitores vestidos de vermelho.

Em entrevista ao JTT – A Manhã com Dignidade, a advogada popular e membra do IGENTES, Instituto Gentes de Direitos, Luzia Cabreira, diz que ações tem sido tomadas pelos advogados com denúncias ao Ministério Estadual e Federal.

Não aceitando o resultado das eleições, bolsonaristas bloquearam diversas estradas e rodovias do país, em uma ação ilegal, e que, aparentemente somente a PRF e um punhado de governadores não perceberam como criminosa.

O não-reconhecimento explícito do resultado das eleições pelo presidente, incitam a continuidade desse movimento, ainda que o agronegócio, os atacadistas e distribuidores, beneficiados pela política econômica de Paulo Guedes, que jogou 33 milhões de brasileiros na fome, se deram conta dos riscos do bloqueio das estradas e rodovias para os seus negócios e pediram um basta.

Apesar de Bolsonaro, em seus dois minutos de pronunciamento, chamar as gangues de lunáticos que bloqueiam estradas de “movimentos populares”, há uma diferença substancial. Os criminosos que bloqueiam as rodovias ameaçam o Estado Democrático de Direito e, por não concordarem com o resultado das eleições, buscam impor um golpe, diz Luzia Cabreira. Do outro lado, os movimentos populares, movimentos sociais e de trabalhadores quando organizam manifestações, greves e bloqueios reivindicam melhorias salariais, a não aprovação de uma lei que consideram injusta, emprego, moradia digna, etc.

Assista à entrevista completa com Luzia Cabreira no link abaixo:

 

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