Um ato simbólico com velas será realizado nesta quinta-feira (25) em frente à Igreja Matriz de Chapecó, às 18h. O evento, organizado pelo Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, CMDM, pretende chamar a atenção para os feminicídios e violência doméstica que acontecem em Chapecó.
De acordo com a presidenta da Conselho, Carolina Listone, “a mobilização marca o Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher e Chapecó já tem tradição de fazer vigília nesta data”.
Além do ato silencioso com velas, o Conselho também está organizando manifestações artísticas na Praça Central para destacar a importância de combater a violência de gênero.
16 dias de ativismo
Tradicionalmente, campanhas de combate à violência contra a mulher ocorrem nesta época do ano em diversos países. A ideia é centralizar ações nos 16 dias seguintes à data oficial, 25 de novembro, que marca a luta.
Em Chapecó, além da vigília, o CMDM tem feito um trabalho de conscientização através das mídias e veículos de comunicação, como rádio e TV, “a ideia é informar às mulheres sobre seus direitos e incentivá-las para que busquem ajuda e denunciem, caso sofram com alguma violência”, pontua a conselheira.
Segundo a Lei Maria da Penha, cinco tipos de violências contra as mulheres são passíveis de denúncia. São elas: violência física, violência psicológica, violência moral, violência patrimonial e violência sexual.
O CMDM
O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM), é um órgão normativo compostos por diversas entidades, que tem como princípio fiscalizar e discutir a situação da mulher em Chapecó. Sua função é apresentar políticas que dialoguem com a causa das mulheres.
O CMDM conta com nove representantes governamentais e nove da sociedade civil, com ação na defesa dos Direitos da Mulher. A entidade luta pelo fim da desigualdade de gênero, preconceito, violência e qualquer tipo de discriminação.