O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou nesta quinta-feira (22/03) o corte de três zeros do bolívar, moeda do país, e a circulação de novas notas com os valores atualizados. Segundo ele, o objetivo é “fortalecer” o bolívar. O novo cone monetário (o conjunto de moedas que circula em um país) começa a valer em 4 de junho.
Caracas chama a moeda reconvertida de “bolívar soberano” e, de acordo com Maduro, esta é uma “solução estrutural, profunda e definitiva” para a economia do país.
“Tomei a decisão de assinar, anunciar e ativar, a partir da segunda-feira, 4 de junho, uma reconversão monetária necessária para a economia venezuelana. Decidi reduzir três zeros à moeda e tirar de circulação o atual cone monetário e pôr em circulação um novo com três zeros a menos na moeda para garantir ao povo da Venezuela suas atividades comerciais e monetárias”, disse, no Palácio de Miraflores.
“Para a facilitação das atividades comerciais do nosso povo, atividades contábeis, vamos eliminar três zeros da moeda e com as ações que vamos tomar, com o Petro, a Agenda Econômica Bolivariana, ir conseguindo um equilíbrio necessário para a atividade social, econômica, laboral e a felicidade de nosso povo”, acrescentou.
As novas moedas serão de 0,5 cêntimos e 1 bolívar; as cédulas, por sua vez, as cédulas terão denominações de 2, 5, 10, 20, 50, 100, 200 e 500 bolívares.
Segundo Maduro, a ação vai defender a moeda nacional do “ataque financeiro realizado por setores imperialistas”.
Atualmente, a maior nota em circulação é a de 100 mil bolívares. Há também bilhetes de 500, 1.000, 2.000. 5.000, 10.000 e 20.000 bolívares, na praça desde 2016.
Coitado do povo venezuelano. Porém, tem o governo que escolheram e mereceram.