O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que a entrega da vacina da Covid-19 produzida pela Universidade de Oxford foi adiada para janeiro de 2021. A declaração ocorreu durante entrevista à CNN Brasil ontem, sexta-feira 2.
O cronograma anterior previa a entrega de 15 milhões de doses em dezembro e mais 15 milhões em janeiro. No entanto, o ministro confirmou que as 30 milhões de doses serão disponibilizadas em conjunto no ano que vem.
“A entrega inicial da vacina de Oxford ficou para a partir de janeiro, e na sequência, 70 milhões de insumos de farmacológicos para que nós fabricássemos pela Fiocruz. Há uma cláusula no contrato permitindo o adiantamento das fases, mas vai depender do desenvolvimento”, disse o ministro.
Uma vez aprovada a vacina com registros internacionais, disse Pazuello, cabe à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) certificá-la no Brasil. Quanto à velocidade e à aceleração das fases do registro, o ministro ainda espera a posição da Anvisa.
A campanha de vacinação contra a Covid-19 pode começar logo depois da certificação da Anvisa. O militar assegurou que as vacinas serão disponibilizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para “todos os brasileiros”.
Na quinta-feira 1, a Anvisa comunicou que adiantou a análise do pedido de registro da vacina de Oxford, primeira a ser submetida em um procedimento novo de regulação, chamado de “submissão contínua”. Em nota, a Anvisa afirmou que o plano de aceleração do registro “não afeta em nada o padrão de qualidade requerido”.