A partida dos barcos e iates está programada para hoje, 24 de novembro. A ação envolverá 4.500 pessoas de 40 países, incluindo judeus “antissionistas”, de acordo com a publicação turca Haber 7. Os organizadores planejam chegar às margens da Faixa de Gaza para criar obstáculos ao abastecimento militar do grupo israelense pelo mar.
“Nosso objetivo é desativar a linha de suprimento marítimo de Israel por uma semana e dez dias. Fizemos todos os preparativos para isso”, disse um dos organizadores, Volkan Okcu, cidadão turco.
Os iates e navios terão as bandeiras dos Estados Unidos, Grã-Bretanha, Alemanha, Espanha e Rússia. De acordo com Okcu, a representação de Moscou será a maior – 313 iates. Ao mesmo tempo, os organizadores garantem que a ação não viola formalmente os regulamentos marítimos.
“Agiremos sem dar nenhum trunfo a Israel, em estrita conformidade com as regras internacionais. Primeiro, entraremos no Chipre e faremos os suprimentos necessários. Depois do Chipre, nossa rota passará pelo porto israelense de Ashdod. Esse é um ato de reação e desobediência civil contra o massacre desumano de Israel”,
– disse Volkan Okchu.
Uma ação semelhante foi realizada em 2010 em apoio à Faixa de Gaza. Naquela ocasião, seis barcos estavam transportando cerca de 700 ativistas e ajuda humanitária para o enclave. Os barcos foram parados pela marinha israelense em águas neutras perto das fronteiras de Israel. Os capitães foram informados de que estavam tentando entrar em uma zona militar fechada e solicitados a mudar o curso. Diante da recusa, os comandos navais israelenses abordaram um dos barcos. Os passageiros resistiram. Os israelenses então começaram a atirar. Como resultado do incidente, 9 pessoas foram mortas e 30 ficaram feridas.
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